A Prefeitura de Marília ainda não divulgou nenhuma informação oficial se está prevista a substituição total ou de parte da adutora localizada na rua Lima e Costa que teve quatro rompimentos em pouco mais de 30 dias, sendo três deles de sábado até hoje. Há mais de seis anos o próprio DAEM já alertava para o problema, ao fazer substituições em pequenos trechos da tubulação.
Hoje (18), em apenas duas horas, os níveis dos reservatórios despencaram.O R-28 (jardim Primavera), por exemplo, chegou a secar e três encontram-se em níveis de atenção (abaixo de 50%), segundo boletim técnico das 11h. Uma hora depois (12h) o R-28 já apresentava 50% de nível, mas os outros três permaneciam em "atenção", com quantidade ainda menor de água. Clique AQUI para acompanhar os níveis dos reservatórios. Boletim é atualizado a cada hora.
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Adutora volta a romper na rua Lima e Costa
QUARTA VEZ - O novo rompimento ocorreu nesta manhã e mobilizou as equipes de manutenção do DAEM (Departamento de Água e Esgoto de Marília) e da empresa terceirizada (Replan). A adutora é o principal sistema de abastecimento do tratamento do rio do Peixe/Arrependido aos reservatórios que fornecem água para 60% da cidade, principalmente as regiões oeste, centro e boa parte da zona norte.
Moradores da região enviaram fotos ao portal Visão Notícias.com mostrando os rompimentos ocorridos no sábado e domingo, a Prefeitura divulgou o de hoje e o portal tinha foto de arquivo do primeiro defeito. Eles estão irritados com essa situação. Além do transtorno de ficar de água e da lama que se forma a cada rompimento, lembram que recentemente a Prefeitura recapeou toda a rua Lima e Costa.
PROBLEMA ANTIGO
No site do próprio DAEM (em 2009) já alertava sobre a necessidade de substituição da adutora.
Ao que consta, a adutora é muito antiga, feita de amianto, e constantemente apresenta problemas. Tanto que em 2009 a autarquia já informava, no site oficial, a substituição de parte da adutora, na esquina com a rua José de Anchieta (bem próximo do local dos atuais rompimentos). "Infelizmente trata-se de uma rede muito antiga, feita com material frágil e consequentemente quebra com maior facilidade", informava, na época, a autarquia.
Logo cedo, ao encaminhar demanda à assessoria de imprensa da Prefeitura, o Visão Notícias questionou sobre essa possibilidade de troca da adutora por um material mais resistente (a exemplo do que foi feito em outras regiões, como na zona Sul, conforme matéria do próprio DAEM em fevereiro de 2014.
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