Mesmo com o desempenho econômico e a confiança dos brasileiros ter aumentado no país, a instabilidade econômica ainda preocupa os empresários que precisam honrar gastos essenciais como o pagamento de seus fornecedores, salários e encargos sociais. O resultado é a perda real do poder aquisitivo e sérios problemas para a cadeia produtiva nacional.
Com base nessa realidade, o Sincomercio Marília orienta os trabalhadores do comércio varejista a não aderir a paralisação prevista para o dia 28 de abril. Greve Geral visa manifestar de forma contrária as reformas da Previdência e trabalhista.
Pedro Pavão procurou conscientizar os empregados.
A situação se torna ainda mais preocupante com o significativo número de feriados nacionais e pontes. Recente pesquisa realizada pelo Sincomercio Marília com a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), apontou que o varejo na região de Marília deve perder R$ 93,7 milhões em 2017, por conta dessas datas.
Mesmo considerando essa, uma manifestação em prol dos direitos dos trabalhadores, o presidente do Sincomercio Marília, Pedro Pavão vê como irracional paralisar o País “Vejo como irresponsável que o representante dos comerciários os instigue a faltar em seus empregos em um momento tão delicado. Isso irá afetar drasticamente a economia de nossa cidade e poderá refletir de forma negativa em seus empregos, já que, sem renda, as empresas podem ter que reduzir seu quadro empregatício”, alerta.
Pavão orienta que comerciários encontrem outras formas de se manifestar contra a votação desses projetos “Acredito que de uma forma organizada e pacífica, a população pode obter resultados muito mais satisfatórios do que parando o país como sugerido pelos movimentos sindicais. Esse momento exige cautela e não podemos arriscar prejudicar ainda mais a crise econômica e social que estamos enfrentando”, finaliza.
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