Marília tem dia de manifestações; interrompe terminal e rodovia do Contorno

Sindicatos desistem de paralisação e fazem manifestações, fecham terminal e rodovia do Contorno. Grave acidente foi registrado.
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Depois das manifestações na rua 9 de julho, na "ilha" existente em frente a galeria Atenas, passeata pelo centro, os manifestantes que participam dos protestos em Marília bloqueiam neste momento a rodovia do Contorno em Marília agora nos dois sentidos, na altura da avenida Presidente Roosevelt (continuação da av. Santo Antonio). Ainda não há previsão de liberação da pista e as Polícias Militar e Rodoviária acompanham, sem intervir. Há um grande congestionamento.

ATENÇÃO - Devido ao congestionamento, neste momento foi registrado um engavetamento envolvendo cinco carros e uma carreta (sentido HC-campus universitário). Novas informações são de que o acidente deixou várias pessoas feridas (a princípio sem gravidade) e gerou um pânico no local.

Equipes de salvamento do SAMU (UTI Móvel) e do Corpo de Bombeiros (Resgate) tentam chegar no local. Mas, enfrentam dificuldades devido às manifestações que causaram confusão no trânsito.

Horas antes, a greve geral nacional marcada para hoje também já havia afetado diretamente o transporte urbano de passageiros em Marília. O motivo foi o fechamento do terminal urbano por duas horas nesta manhã pelos participantes da manifestação. Em nota, a AMTU (Associação Mariliense de Transporte Urbano) informou que os ônibus foram recolhidos às 8h30 e retornaram 10h.

Em vez de greve, manifestação no centro de Marília.

As manifestações estão concentradas na rua 9 de julho, na "ilha" existente em frente a galeria Atenas. Sindicatos, partidos políticos, estudantes e algumas lideranças estão concentradas, com faixas, cartazes, distribuição de panfletos e discursos.

O protesto deve prosseguir até por volta das 12h e não há previsão de passeata (mas isso pode ser decidido de última hora, admitiu a assessoria de imprensa do movimento sindical)

Como esse local é praticamente ao lado do terminal urbano (por onde passam diariamente cerca de 40 mil pessoas) uma parte dos manifestantes decidiu fechar aquele local por duas horas, com reabertura às 10h. Com isso, os ônibus das duas empresas que operam em Marília não puderam entrar e nem sair, prejudicando o transporte de passageiros.

RECOLHA - Por precaução, a AMTU decidiu recolher todos os veículos. "A AMTU (Associação Mariliense de Transporte Urbano) lamenta os transtornos à população mas informa que atendendo à reivindicação do Sindicato dos Motoristas e à adesão dos funcionários das empresas de ônibus à greve geral desta sexta-feira foi obrigada a suspender o transporte coletivo de passageiros em Marília por um período de uma hora e meia. Os carros foram recolhidos as 8h30 e serão colocados de volta em operação a partir das 10h", diz a nota da entidade que representa as duas empresas.

Terminal urbano ficou fechado por duas horas.

SERVIDORES - O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Marília, Mauro Cirino, informou há pouco que apenas alguns servidores aderiram à greve. Ele disse que a pouca adesão foi em virtude da Prefeitura ameaçar punir os grevistas com "falta injustificada". O sindicalista observou que não há paralisação em escolas e as aulas prosseguem normalmente hoje.

Segundo ele, todos os funcionários que estiverem na manifestação desta manhã deverão preencher uma "lista de chamada" que será entregue à administração municipal para negociar a não punição.

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