O surto de febre amarela no estado de São Paulo já causou 12 mortes desde o ano passado e uma pessoa segue internada no Hospital das Clínicas, em estado grave. O caso divulgado mais recentemente é o de um homem, de 69 anos, morador de Guarulhos. Ele morreu em 25 de dezembro, após ter sido infectado em sua chácara, em Nazaré Paulista, município localizado próximo ao limite com a cidade de Mairiporã, ao Norte da Grande São Paulo.
Desde o início do ano passado, foram notificados 27 casos autóctones (quando a doença é contraída no próprio município) de febre amarela silvestre no estado. Do total de infecados, 12 pessoas morreram nos seguintes municípios: Américo Brasiliense, Amparo, Batatais, Monte Alegre do Sul, Santa Lucia, São João da Boa Vista, Itatiba e Mairiporã.
Os outros 15 casos foram registrados em Águas da Prata, Campinas, Santa Cruz do Rio Pardo, Tuiti, Mococa/Cássia dos Coqueiros, Jundiaí e Mairiporã. Não há casos de febre amarela urbana no Brasil desde 1942. Entre julho de 2016 e dezembro de 2017, foram registrados 595 casos de animais infectados (macacos, bugios e outros), dos quais mais da metade (63%) concentrados na região de Campinas.
A secretaria estadual de Saúde informou que vai dar continuidade à vacinação em todo o estado, com intensificação nas áreas mais afetadas, dando prioridade aos corredores ecológicos, a exemplo das ações realizadas no ano passado, nas zonas Norte e Sul da capital paulista e nas regiões de Alto Tietê, Osasco e Jundiaí. Nessas áreas a recomendação é de uma cobertura de 80%.
O órgão lembra que o esquema vacinal é composto por dose única, conforme recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e que a imunização não está indicada para gestantes, mulheres amamentando crianças com até 6 meses e imunodeprimidos, como pacientes em tratamento quimioterápico, radioterápico ou com corticoides em doses elevadas (portadores de Lúpus, por exemplo). Da Agência Brasil
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