O Gabinete da Prefeitura de Marília acaba de confirmar o nome do novo secretário municipal de Educação. Trata-se do diretor da EMEF "Mário Covas", Helter Bochi. Ele substitui Beto Cavallari que foi exonerado por decisão do prefeito Daniel Alonso. Aliás, em nota, ele afirmou que a medida foi tomada por motivo "estritamente administrativa e não política".

Helter Bochi é pedagogo e, segundo bastidores, para chegar ao seu nome o prefeito Daniel Alonso teria feito uma consulta interna junto à rede municipal de ensino. O seu nome teve aprovação de quase todos. A portaria de nomeação deve acontecer provavelmente neste sábado. 

Helter Rogério Bochi possui 39 anos e nasceu em JalesP. O novo secretário da Educação é formado em Pedagogia com Habilitação em Administração Escolar pela Unesp de Marília. Além disso, foi tutor presencial do curso de Pós-Graduação Latus Senso da UFSCAR (Universidade Federal de São Carlos) Escola de Gestores e escreveu livros paradidáticos e na área da literatura infantil.

Atuando na Rede Municipal de Educação há 19 anos já foi professor de EMEF, Auxiliar de Direção, Coordenador de Educação Básica e durante 4 anos foi Supervisor de Educação Básica. Atualmente exerce a função de Diretor Escolar na EMEF Mario Covas comandando cerca de 340 alunos e 45 funcionários.

EXONERAÇÃO - Nesta sexta-feira (19) foi publicada oficialmente a portaria de exoneração de Beto Cavallari. Hoje, a assessoria de imprensa da Prefeitura também divulgou uma nota oficial sobre os motivos da demissão, já que houve uma reação da presidente do PPS de Marília, Alessandra Berriel, partido que teria indicado o ex-titular da pasta da Educação.

Daniel deixou claro que o motivo foi exclusivamente administrativo. Veja os principais trechos da nota oficial:

"Durante o seu primeiro ano de mandato, o governo municipal sofreu diversos desgastes em decorrência de desencontros ocorridos junto à pasta da educação liderada pelo ex-secretário, entre elas, podemos citar: o quase desabastecimento da merenda, o relacionamento com entidades assistenciais da cidade, a morosidade na tramitação burocrática legal de documentos e principalmente no atendimento às demandas das diretoras da rede e dos vereadores que representam a população.