Dois veículos foram furtados em Marília de forma no mínimo curiosa. Em um dos casos, a vítima alegou que foi "curtir" drogas com um amigo e ele se aproveitou do seu estado "zen" para furtar o carro.
No outro, o criminoso se aproveitou da boa vontade de um borracheiro de 75 anos que havia lhe emprestado uma tomada aparentemente para carregar o celular.
Tudo uma droga
O vício das drogas tem consequencias terríveis e até inesperadas. Foi o que aconteceu com o desempregado A.A.V., de 40 anos, que mora no bairro Maracá, zona norte de Marília.
Ele procurou a Polícia Civil informando que é viciado em drogas e, na semana passada, encontrou um "amigo" e ambos foram a um local abandonado (não soube dizer onde) para fumar crack.
Quando estava bem "doidão", percebeu que o "colega" havia retirado as chaves do seu carro que estavam no bolso da calça e simplesmente desapareceu com o veículo (um Gol ano 97).
A vítima ligou para o até então "amigo" (iniciais C.H.G.S., de 24 anos) e ele alegou que o carro havia sido apreendido, mas essa versão não "colou".
Há suspeita de que possa ter sido trocado por mais droga em alguma "biqueira".
Boa ação acaba em furto
Situação pior viveu um borracheiro de 75 anos que teve o carro furtado por um homem que lhe enganou ao pedir uma tomada para carregar o celular.
Borracharia de onde o veículo foi furtado.
A ocorrência foi registrada na rua Marcílio Dias, esquina com a avenida República, no bairro Palmital.
A vítima disse que estava trabalhando quando surgiu um homem desconhecido, de camisa vermelha e boné, alegando que precisava carregar o aparelho telefônico.
Sem perceber que se tratava de um golpe, indicou o local da tomada e continou trabalhando.
Após alguns minutos, foi avisado por uma vizinha de que o suspeito havia ligado o seu carro e desaparecido, tomando rumo pela avenida Pedro de Toledo.
Trata-se de um Corolla, ano 2007, placas DTW-8608. O borracheiro contou na Central de Polícia Judiciária de que no dia anterior esta mesma pessoa esteve em seu estabelecimento com um carro possivelmente um Santana Quantum.
Um vizinho lhe mostrou "prints" da câmera de segurança em que o tal indivíduo aparece, mas a identificação ficou prejudicada porque também estava de boné e ao que tudo indica para justamente esconder o rosto.
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