Obesidade: a outra pandemia mundial
Com mais de quatro milhões de pessoas mortas por ano por conta da obesidade, médico, escritor e professor em emagrecimento e qualidade de vida ressalta quais são os verdadeiros comportamentos inimigos de qualquer planejamento saudável
Enquanto 17 milhões de pessoas anualmente se tornam vítimas fatais de doenças cardiovasculares, o médico e professor em emagrecimento e qualidade de vida, Dr. Gabriel Almeida ressalta: o que contribui diretamente para essas enfermidades? A obesidade.
Atualmente, a obesidade é considerada um problema mundial com 1,9 bilhões de pessoas acima do peso e 650 milhões obesas. E essas não são as únicas doenças correlacionadas ao excesso de peso. Segundo o Dr. Almeida, vários tipos de câncer, diabetes tipo 2 e Alzheimer, por exemplo, também teriam suas mortes minimizadas com o controle da obesidade.
Quando relacionada ao Covid-19, por exemplo, a epidemia e pandemia se interligam, uma vez que estudos evidenciam que o tecido adiposo funciona como local de reserva do vírus, onde ele começa a fazer várias alterações em sua estrutura. O resultado é que o tecido começa a liberar várias substâncias inflamatórias, que favorecem ao surgimento da terrível tempestade de citocinas, principal responsável por internações em UTI, casos de trombose, falência dos múltiplos órgãos e a mortalidade. Somado a isso, ainda há a dificuldade respiratória mecânica em pessoas acima do peso. Não por coincidência que um dos países que mais sofrem com a Covid seja também o com maior numero de obesos, Estados Unidos.
Em um momento em que nunca se falou tanto em saúde, física e mental, porque ainda é tão difícil evitar a obesidade? Dr. Gabriel, autor do livro Efeito Sanfona – as verdades da ciência (e da prática) para um emagrecimento saudável, publicada pela Vital (selo da Editora Pandorga), explica alguns comportamentos que persistem em nossa vida e se tornam inimigos de qualquer planejamento saudável.
- O estilo de vida sedentário em combinação com a má alimentação e a diminuição da atividade física são alguns dos fatores que contribuem para esse cenário de pandemia da obesidade;
- A escolha por alimentos ultraprocessados, altamente palatáveis com excesso de gorduras e açucares também merece destaque dentro desse universo;
- Estresse, ansiedade e depressão, problemas de saúde que foram gravemente intensificados durante a pandemia de Covid-19, também tendem a ser fatores decisivos uma vez que nos levam a buscar alimentos de conforto, ricos em açúcar;
Ainda, o doutor ressalta algumas dicas fundamentais para ter uma vida saudável e um emagrecimento efetivo.
- Mais água. Fundamental para nosso organismo, a água é mais do que isso. Cientistas da Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, analisaram o padrão alimentar de aproximadamente 18 mil pessoas e descobriram que tomar de 1 a 3 copos d'água antes das refeições reduz o apetite e faz você consumir até 205 calorias menos. Segundo essa pesquisa, a hidratação extra ainda levou a diminuição da ingestão de açúcar, colesterol e sódio.
- Consuma mais fibras, elas ajudam a tratar o intestino preso, aumentam a saciedade, controlam o índice glicêmico, reduzem o colesterol e diminuem a chance de evolução para alguns problemas como hipertensão, obesidade, hemorroidas, problemas cardíacos e até câncer de cólon.
- A prática de exercícios físicos é condição obrigatória para todo programa de emagrecimento sem efeito sanfona e para a qualidade de vida. A OMS recomenda um mínimo de 150 minutos de atividade física moderada por semana. Mas vale lembrar que o melhor é procurar um médico que possa orientá-lo de acordo com suas características.
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