Presidente da ACIM: 'estamos atingindo um estágio insuportável'

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Lideranças se mobilizam para tentar reabrir o comércio. Nesta terça haverá reunião no Palácio dos Bandeirantes.

Estamos atingindo um estágio insuportável em que precisamos rever conceitos e comportamentos, com o empresariado em geral”. A afirmação é do presidente da Associação Comercial e Industrial de Marília (ACIM), Adriano Luiz Martins, ao protestar mais uma vez contra o fechamento de boa parte do comércio de Marília e região, por causa da fase vermelha do Plano SP, de combate ao novo coronavírus.

Sem apoio, sem subsídio, sem oportunidades, sem alternativas, somente proibidos de trabalhar, ninguém manterá empregos, tributos, atendimento e serviços”, disse Adriano Luiz Martins. “Não é só o vírus quem mata”, alertou. À tarde. houve inclusive um protesto de comerciantes de diversos segmentos.

Lideranças reunidas no auditorio do Gabinete.

Ontem, ocorreu uma reunião de lideranças do setor com o prefeito Daniel Alonso, no sentido de discutir o decreto municipal n° 13.326, que proíbe o atendimento presencial aos clientes.

O encontro também contou com a participação do presidente do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Marília, Sinval César Gruppo. 

Ficou decidido nesse encontro que haverá uma reunião na tarde desta terça-feira, no Palácio dos Bandeirantes.

O objetivo é tentar sensibilizar o governo estadual de que a região tem condições de melhorar a sua classificação no plano, já que foram abertos 40 novos leitos de UTI, entre a semana passada e ontem.

Quem são os verdadeiros culpados?

Além do pessoal estar proibido de trabalhar, ainda estão sendo vítimas de acusações de que sejam os maiores locais de contaminação”, lamentou Adriano Luiz Martins que apresentou ao Prefeito Daniel Alonso o comportamento de Bauru e da realização das feiras livras como argumentos de injustiça no fechamento das lojas de forma compulsória.

Bauru está tentando manter as lojas abertas, enquanto que as feiras estão sendo visivelmente realizadas sem qualquer fiscalização com aglomerações monstruosas”, apontou o dirigente que não concorda com as decisões do Plano São Paulo de combate a pandemia, que fecha o comércio e peca na fiscalização de aglomerações clandestinas, familiares e comemorações diversas.

A manutenção do fechamento do comércio causará problemas difíceis de serem superados com o encerramento de muitos estabelecimentos comerciais”, insistiu.

 

 

 

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