Servidores: sindicato tenta reverter decisão do TJ-SP que proibiu greve

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Além de multa de R$ 10 mil por dia à entidade, grevistas poderão ter os dias descontados.

O Sindicato dos Trabalhadores nos Serviços Públicos Municipais de Marília anunciou ontem à noite que vai recorrer da liminar obtida pela Prefeitura junto ao Tribunal de Justiça do Estado (TJ-SP) que proibiu a greve dos servidores municipais marcada para começar oficialmente nesta sexta-feira.

De acordo com a decisão do Tribunal, caso a entidade insista em dar sequência ao movimento, terá que pagar uma multa diária de R$ 10 mil.

Além disso, a liminar do desembargador Guilherme Strenger (vice-presidente) prevê que a Prefeitura poderá descontar os dias dos servidores que cruzarem os braços.

O Sindicato afirma ter recebido "com surpresa" a medida. Enquanto os advogados tentam reverter essa decisão do TJ-SP, a entidade garante que "seguimos mobilizados e apresentaremos, na audiência de conciliação, os argumentos que justificam a greve pretendida".

Plano de carreira ameaçado 

Diante da paralisação prevista e do impasse nas negociações, a equipe econômica da Prefeitura não descarta até a possibilidade de revogar o plano de carreira (prevê reajuste e outros benefícios) como forma de ter condições financeiras de aplicar um índice maior de aumento salarial reivindicado pela categoria.

A reivindicação é de 23% enquanto que a administração municipal concordou em dar 3%, além dos outros índices por segmento que já estavam previstos no plano de carreira.

 

 

 

 

 

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