O engenheiro Paulo José Arronenzi, acusado de assassinar a ex-mulher, a juíza Viviane Vieira do Amaral, na frente das três filhas do ex-casal, foi condenado a 45 anos de prisão. A condenação de Paulo foi por homicídio quintuplamente qualificado.
A sessão começou na tarde desta quinta-feira (10). Um dos depoimentos mais fortes foi da mãe da juíza, Sara Vieira do Amaral. Ela contou que ficou sabendo sobre a morte da filha pela neta de 9 anos. Viviane tinha 45 anos.
Segundo o relato, a menina ligou para a avó minutos depois de ver a mãe receber 16 facadas. "O papai furou a mamãe toda e ela está caída no chão. É muito sangue, é muito sangue vovó", disse Sara, contando as palavras da neta ao telefone.
Outro a falar foi Vinícius Vieira do Amaral, irmão da vítima. Ele contou que Paulo constantemente importunava a família e exigia dinheiro da ex mesmo após a separação.
Juíza Viviane foi assassinada a facadas pelo ex-marido, contra quem já havia feito BO, conseguido medida protetiva e também garantido escolta policial
Relembre o crime
Viviane foi assassinada na véspera do Natal de 2020, quando levava as crianças para passar a data com o pai, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio. A juíza foi atacada de surpresa quando descia do carro para deixar as filhas com o ex-marido.
Arronenzi foi preso em flagrante logo em seguida por guardas municipais. De acordo com a denúncia do Ministério Público, o assassinato foi motivado "pelo inconformismo do acusado com o término do relacionamento, especialmente pelas consequências financeiras do fim do casamento na vida do engenheiro".
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