A Polícia Civil de Goiânia prendeu a advogada Amanda Partata por suspeita de matar o ex-sogro Leonardo Pereira Alves e a mãe dele, Luzia Alves, envenenados.

Inicialmente, o caso era investigado com a possibilidade de mãe e filho terem tido complicações por uma intoxicação alimentar causada por um bolo de uma doceria da capital, mas essa versão foi totalmente descartada pela polícia.

“O caso é bem complexo, envolve um grau de psicopatia. Vamos ouvir novamente a Amanda, porque existem detalhes relevantes, inclusive de outros crimes relacionados à investigada. O que nós adiantamos é que, de fato, se trata de um duplo homicídio por envenenamento”, disse o delegado que acompanha o caso

O servidor da Polícia Civil Leonardo Pereira Alves, de 58 anos, e a mãe dele, Luzia Tereza Alves, de 86, morreram vítimas de envenenamento em Goiânia após comerem doces oferecidos pela criminosa.

Segundo a Polícia Civil, a advogada Amanda Partata, que é suspeita do duplo homicídio, estaria fingindo uma gravidez e ameaçando o ex-namorado e a família dele. O delegado Carlos Alfama pontuou que a motivação do crime foi o sentimento de rejeição que ela teve com o fim do relacionamento com o filho de uma das vítimas.

AMEAÇAS: O filho de Leonardo, que é ex-namorado de Amanda Partata, recebia ameaças desde a metade de 2023 de diversos perfis falsos e números de telefone que, durante a investigação do crime contra Leonardo e Luzia, descobriu-se que eram de Amanda.

O delegado responsável pela investigação explicou que o homem chegou a bloquear mais de 100 números diferentes que ligavam para ele e já havia registrado um boletim de ocorrência na polícia. Nesse momento, no entanto, segundo o delegado, ainda não se sabia que as ameaças e a perseguição vinham da advogada.

O caso já havia chocado Goiás no início desta semana, mas conquistou a atenção de todo o Brasil nas últimas horas, especialmente após veículos nacionais de todos os estilos noticiarem o ocorrido.