Abandono dos prédios da CDHU em Marília colocam em risco alunos de escola municipal

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Prefeitura mobiliza força-tarefa em EMEI para eliminar mosquito da dengue e escorpiões

A desocupação dos prédios da CDHU, na zona sul de Marília, acabou se transformando em um problema de saúde pública. O local está cheio de criadouros do Aedes aegypti, transmissor da dengue e de outras doenças graves, além de servir de abrigo para escorpiões.

O resultado disso é que essa situação está colocando em risco os cerca de 360 alunos da Escola Municipal de Educação Infantil (EMEI) Bem Te Vi, localizada no bairro Jardim Domingos de Leo. Isso porque a unidade fica ao lado dos prédios que estão abandonados, cheios de mato e com criadouros do mosquito.

Diante dessa situação, as secretarias municipais da Saúde, da Educação e do Meio Ambiente e Serviços Públicos de Marília, iniciou nesta quinta-feira (13) a uma força-tarefa na Emei e também nos arredores. O objetivo é combater o mosquito Aedes aegypti (transmissor da dengue e outras doenças graves) e também capturar escorpiões que ameaçam a escola.

Logo cedo, antes do início das aulas, foi realizada uma uma nebulização costal no interior da Emei om objetivo de matar a maior quantidade possível do mosquito adulto.

Durante o dia, outras equipes da Secretaria da Saúde estiveram no local para avaliar a situação da escola e dos prédios interditados da CDHU, mas que ainda não foram demolidos.

Preocupação com os escorpiões

Uma das principais medidas será a capinação tanto na escola como também em toda a área onde ficam os blocos porque os escorpiões estão se aproximando da escola devido ao mato alto ali existente. O trabalho na CDHU deve começar na segunda-feira. 

A escola está localizada ao lado dos antigos predinhos da CDHU.

Nesta sexta-feira (14), às 21h, a Divisão de Zoonoses voltará à Emei Bem Te Vi com uma equipe especializada na captura de escorpiões. “É um serviço que só pode ser executado à noite em razão do aracnídeo ter hábitos noturnos”, afirmou a supervisora da Zoonoses, Vivian Martinelli Funai. 

Outra ação no local será a remoção manual de criadouros, que acontecerá após a capinação, com os agentes de saúde retirando todos os recipientes que podem acumular água.

 
 
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