Grávida de 4 meses, ela iria pagar R$ 4,5 mil pelo procedimento
A Polícia Civil do Rio investiga o desaparecimento de uma mulher de 27 anos, vista pela última vez na terça-feira (26 de agosto), ao ser levada para fazer um aborto em uma clínica clandestina de Campo Grande, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.
A auxiliar administrativa Jandira Magdalena dos Santos Cruz estava grávida de 4 meses do terceiro filho.
Ela fez contato com uma mulher identificada como doutora Rose, que a orientou a ir à rodoviária de Campo Grande, às 10 horas da manhã. De lá, ela seria levada para o lugar onde o procedimento seria feito.
Jandira estava acompanhada do ex-marido, o vendedor Leandro Brito Reis. Ele afirma que, no horário combinado, ela e outras duas mulheres, que também aguardavam, foram levadas para a clínica em um Gol branco, com uma mulher loira ao volante.
A mãe de Jandira, disse que a filha estava apreensiva com o procedimento, mas acreditava que ele seria feito numa clínica com boas condições devido ao valor cobrado: R$ 4,5 mil.
No cartão entregue à Jandira com os contatos da clínica consta um endereço em Bonsucesso.
Comerciantes da região confirmaram que uma clínica funcionou no lugar, mas que a sala está vazia há dois anos.
Os telefones que constam no cartão estão fora de funcionamento.
A polícia busca imagens das câmeras de segurança de estabelecimentos próximos à rodoviária para identificar a suspeita de ter levado Jandira e as outras mulheres para a clínica de aborto.
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