Abuso sexual: tolerância zero durante a Copa

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Com a proximidade da Copa do Mundo, aumenta a preocupação com o turismo sexual e o trabalho infantil

 

A ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Ideli Salvatti, disse hoje (20) que o governo não vai tolerar a violência e o abuso sexual contra crianças e adolescentes, especialmente durante a Copa do Mundo.

 

A presidenta Dilma Rousseff, determinou tolerância zero contra violência sexual e abuso de crianças e adolescentes. O grande auxiliar nesse combate é a população por meio das denúncias.


A ministra ressaltou ainda,  que o aparato de segurança estará atento para perceber situações que envolvem violência, exploração e abuso sexual de crianças e adolescentes.

 

Vão ter operações policiais muito fortes durante a Copa nos pontos já mapeados, onde costuma acontecer abuso ou violência. Os policiais vão saber fazer a abordagem e encaminhar para o Conselho Tutelar, a delegacia e a Vara da Infância.

 

De acordo com Ideli, a presidenta Dilma Rousseff vai sancionar amanhã (21) a lei que torna hediondo o crime de exploração sexual de criança e adolescente. “Não adianta o crime ser hediondo, não adianta não ter fiança, se a gente não consegue fazer as pessoas serem julgadas, condenadas e presas.

 

É muito importante aprimorar a legislação, mas é fundamental ter agilidade no processo judicial.”

 

A Câmara dos Deputados aprovou, em votação simbólica, na semana passada, o projeto de lei (PL 7220/2014) que torna hediondo o crime de exploração sexual de criança, adolescente ou de pessoa vulnerável.
 

Pela proposta, a pena prevista em caso de “favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de criança ou adolescente ou de vulnerável” é de quatro a dez anos de reclusão, aplicável também a quem facilitar a prática.

 

Com a proximidade da Copa do Mundo, em que há maior preocupação com o turismo sexual e o trabalho infantil, Ideli ressaltou a importância de a população fazer denúncias por meio do Disque 100, que terá reforço de 30% no número de atendentes durante o Mundial, e do aplicativo gratuito Proteja Brasil, disponível em português, inglês e espanhol. 

 

A partir do local em que o usuário se encontra, o programa indica telefones, endereços e os melhores caminhos para chegar até delegacias especializadas, conselhos tutelares e organizações que ajudam a proteger crianças e adolescentes da violência em todas as capitais e nas regiões metropolitanas das 12 cidades-sede.

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