ACIM acusa Prefeitura e Câmara de quebrarem acordo

Daniel Alonso, que já foi presidente da entidade, não teria cumprido promessa de não fiscalizar comerciantes.
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O presidente da Associação Comercial e Industrial de Marília (ACIM), Libânio Victor Nunes de Oliveira, acusou o prefeito Daniel Alonso e a Câmara Municipal de não cumprirem o acordo firmado para suspender a fiscalização no comércio sobre a legislação que prevê as regras para rebaixamento de guias e sarjetas nos estabelecimentos comerciais.

Presidente da ACIM lamentou a quebra de acordo.

Nas últimas reuniões ficou combinado que a Câmara Municipal iria apresentar uma alteração na lei, adequando algumas questões, e enquanto isso a Prefeitura não faria mais auto de infração, muito menos uma segunda intimação”, lamentou Libânio que recebeu inúmeras reclamações de comerciantes “revoltados” com o comportamento da Secretaria Municipal de Planejamento Urbano, que está intimando novamente os comerciantes fiscalizados, com pagamento dobrado da multa.

De acordo com o presidente da ACIM, no começo do ano inúmeros comerciantes foram surpreendidos com a fiscalização e intimação, pelo fato dos imóveis estarem com mais de 50% da “testada” com guias rebaixadas.

“Como ficam os estacionamentos, as clínicas médicas, as empresas automotivas, empresas de logísticas, e tantos outros casos que a Lei Municipal não especifica?”, questionou ao mostrar-se decepcionado com o comportamento do secretário municipal, Rubens YukishigueIshii, que prometeu aguardar a manifestação da Câmara Municipal, concordando que a lei está ultrapassada e exige especificações, em encontro realizado dia 12 de setembro, na Câmara Municipal de Marília.

“Com este comportamento desleal, infelizmente agora não dá mais para conversar sem ser juridicamente”, disse Libânio Victor Nunes de Oliveira que já acionou o Departamento Jurídico da associação comercial para as providencias cabíveis de inconstitucionalidade, e verificará outras alternativasjurídicas que forem convenientes.

AÇÃO DO PREFEITO

Na opinião do presidente da ACIM, o Prefeito Daniel Alonso havia se comprometido a “equacionar” a questão regularizando a situação junto a Câmara Municipal. “A impressão que passamos a ter é que a comunicação entre Prefeito e Secretário não é das melhores”, comentou.

E a relação entre o Poder Executivo e Legislativo é no mínimo estranha”, questionou o dirigente da associação comercial que sugere aos comerciantes interessados que tomem a mesma medida jurídica, e que a Justiça decida como resolver.

Todos os comerciantes envolvidos foram fiscalizados pela Prefeitura na construção dos imóveis e dentro do prazo legal, ou seja, será uma boa discussão jurídica que certamente trará consequências para o Poder Público Municipal”, comentou o dirigente da associação comercial que colocou o Departamento Jurídico da entidade a disposição de qualquer comerciante envolvido neste caso.

Já que a situação exigirá estudos sobre determinadas leis municipais que podem ser consideradas inconstitucional quanto ao comércio varejista da cidade, Libânio Victor Nunes de Oliveira, solicitou um estudo neste sentido e conforme o que for apresentado ingressará na Justiça para que a Prefeitura de Marília se manifeste.

SEM RESPOSTA - O portal Visão Notícias manteve contato ontem à tarde com a assessoria de imprensa da Prefeitura sobre as declarações do presidente da ACIM, mas até às 10h de hoje (19) nenhuma nota oficial havia sido emitida.

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