Presidente da entidade defende rotatividade das vagas, mas de forma organizada.
A diretoria da Associação Comercial e de Inovação de Marília (ACIM) divulgou uma nota oficial lamentando a volta da cobrança pelo estacionamento rotativo na cidade em pleno período natalino, quando o movimento é intenso no comércio. A empresa Rizzo Parking anunciou a retomada da cobrança a partir desta segunda-feira, em meio a uma intensa batalha judicial. Até o começo desta noite a Prefeitura ainda não havia se manifestado oficialmente sobre o caso.
“Ter a Zona Azul no comércio da cidade, sem saber se funciona ou não, ou até mesmo ser surpreendido com uma multa, por não ter como pagar pela vaga de estacionamento, não parece ser algo justo e correto, muito menos benéfico para o comércio de Marília”, afirmou o dirigente da entidade, Carlos Francisco Bitencourt Jorge
“Se está funcionando a Zona Azul, que o consumidor tenha conhecimento e condição de contratar o tempo que utilizará a vaga”, observou o superintendente da entidade, José Augusto Gomes ao sugerir uma campanha neste sentido pelos responsáveis pela Zona Azul. “Do contrário a reclamação será grande, e nada positivo para o comércio de Marília que terá um desgaste desnecessário”, afirmou.
Rotatividade de vagas
A ACIM defende a rotatividade de vagas de estacionamento nos principais corredores comerciais da cidade, seja no centro ou nos bairros, em razão do crescimento da cidade e da elevação do número de automóveis que circulam pelas ruas de Marilia. Todavia, lamentou toda essa confusão criada em torno da zona azul.
“Existe, também, aquela ocupação demasiada por parte de comerciantes e comerciários, que procuram estacionar o carro próximo do local de trabalho”, disse o presidente acrescentando porém que "precisamos pensar no consumidor”, ao apontar a rotatividade de uso, como a melhor forma.
Para José Augusto Gomes, superintendente da associação comercial, é preciso que a “Zona Azul” seja melhor acessível, seja de forma eletrônica ou presencial. “Nos dias de hoje é possível oferecer várias formas de pagamento pela vaga, mas a presencial, com o atendente no local nunca deve ser descartado”, defendeu o dirigente que enxerga ser um problema de gestão, do que um problema de logística ou de infraestrutura.
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