Ela teria praticado o crime com o auxílio de um adolescente. Ex-marido foi morto através de asfixia
Patrícia Palomo dos Santos, 33, acusada de ser responsável pela morte do seu ex-companheiro Weber Roberto Aguiar, 31, conhecido como "Nino", sentará no banco dos réus hoje pela manhã.
O corpo da vítima foi encontrado incendiado e com os braços amarrados, em um cafezal no Jardim Morumbi, na zona Oeste de Marília.
O julgamento está marcado para começar às 10h, com os jurados definindo o futuro da acusada de assassinato.
De acordo com informações da Polícia Civil, Patrícia Palomo dos Santos já havia praticado agressões e ameaças contra o ex-marido. Após abandonar a secretária por causa de outra mulher, “Nino” teria voltado a morar com Patrícia.
O assassinato ocorreu após a secretária fornecer drogas para a vítima, que era usuária de entorpecentes. Ela teria contado com a ajuda de um adolescente que foi identificado.
“Nino” foi morto através de asfixia, com o uso de uma corda, na residência do casal, na avenida Francisco Chaves de Moraes, no Núcleo Habitacional Jânio Quadros.
O corpo da vítima teria sido transportado no porta-malas de um veículo Santana, cor azul, de propriedade de Patrícia, até o cafezal onde foi carbonizado. A Polícia Científica confirmou que o corpo foi arrastado de um veículo até o local onde foi queimado.
Homicídio – O corpo de “Nino” foi encontrado pela Polícia Militar no dia 25 de junho de 2012, através de patrulhamento de rotina por uma estrada de terra no final da Rua Maria Fernandes Cavallari. Os policiais foram alertados por uma moradora da região, sobre o corpo de uma pessoa que estava no meio do cafezal. As mãos da vítima e seu pescoço estavam amarrados por corda.
A cabeça da vítima estava coberta por uma camiseta, que ajudou a preservar o rosto, sendo possível sua rápida identificação. Havia marcas pelo chão de terra do local, indicando que o mecânico foi arrastado da estrada até o meio do cafezal, onde os criminosos atearam fogo em seu corpo.
Após a morte de Weber, outro veículo da oficina de Patrícia foi incendiado, chamando a atenção dos investigadores, já que o incêndio poderia ter sido provocado pelo mesmo responsável pela morte do mecânico.
A polícia suspeita que a acusada ateou fogo nos carros para despistar as investigações e mostrar que também estava sendo ameaçada.
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