Adolescente reúne evidências para provar que irmã era estuprada por tio

O irmão teve muito sangue frio, coragem e ousadia. Ele se colocou em risco, mas salvou a irmã
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Um homem de 35 anos foi preso em Juiz de Fora (MG), suspeito de estuprar a sobrinha de dez anos. Segundo a Polícia Civil, o desfecho só foi possível a partir da mobilização do irmão da vítima, de 15 anos, que reuniu provas para entregar à Polícia Civil.

“Ele começou a desconfiar e conversou com ela, que contou tudo. O irmão avisou outros parentes que não acreditaram e exigiram provas. Então, ele se escondeu em uma cômoda e usou o celular para filmar um dos estupros”, explicou a delegada que acompanha o caso.

De acordo com a delegada, o caso começou em janeiro, quando a vítima ainda tinha nove anos e se mudou para uma casa próxima onde vive o suspeito. Segundo a Polícia Civil, a menina foi estuprada nos dois locais, sempre que a mãe e o irmão de 15 anos não estavam em casa.

SEM APOIO - No entanto, mesmo com as imagens, o adolescente não conseguiu o apoio da família para denunciar. Por isso, convenceu a mãe a buscar ajuda na Polícia Civil.

Um parente apagou o vídeo do celular. O adolescente não desistiu, foi à delegacia com a mãe, contou tudo o que viu e entregou o aparelho. A perícia técnica conseguiu recuperar o vídeo. As imagens são fortes.

Além do vídeo, o adolescente recolheu e entregou à Polícia Civil material com esperma que foi descartado pelo suspeito após o estupro. Ele foi indiciado por estupro em continuidade, porque molestou a vítima várias vezes neste período. Em depoimento na Polícia Civil, o homem informou que só responderá sobre o caso em juízo.

Importância da denúncia- Os pais e responsáveis precisam observar com quem as crianças se relacionam, inclusive nas redes sociais. Este tipo de pessoa aparenta ser acima de qualquer suspeita e consegue a confiança da vítima e, às vezes, da família. Muitas vezes, os agressores estão próximos às vítimas.

As famílias acham que nunca vai acontecer com elas, mas, na maioria dos casos, são pessoas com algum grau de parentesco. Por isso, é necessário conscientizar para que as pessoas denunciem.

Em Marília, as denúncias podem ser feitas diretamente na Delegacia de Defesa da Mulher (funciona no prédio da antiga Antarctica - hoje Central de Polícia Judiciária - na avenida Castro Alves, esquina com a rua Joaquim de Abreu Sampaio Vidal) ou pelos telefones: 3433-3699, além dos fones de emergência: 181 - 197 ou 190 (Polícia Militar).

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