Doença não tem cura e afeta pets e humanos
Para quem convive com cães, é bem provável que já tenha se entristecido com casos de morte por leishmaniose. A enfermidade, popularmente conhecida como Calazar, é um tipo de zoonose que pode acometer animais de estimação e seres humanos.
A contaminação ocorre por meio da picada do mosquito-palha, inseto predominante em regiões quentes e úmidas, com hábitos predominantemente noturnos e crepusculares, proveniente da família das moscas, porém pequeno como uma pulga.
O tamanho do mosquito justifica a facilidade da transmissão. Por terem até 5 milímetros, eles não têm problemas para atravessar mosqueteiros e telas de proteção e alcançam mais pessoas e pets.
Diferente das fêmeas, os machos possuem mandíbulas rudimentares, não sendo capazes de penetrar na pele dos vertebrados e nem de se alimentar de sangue.
As larvas do mosquito-palha também se alimentas de matéria orgânica em decomposição, então eles podem estar presentes em áreas com folhas, frutos e lixos, assim como fezes de animais.
Para identificá-los, é preciso observar sua pigmentação, que varia entre o amarelo e a cor de palha, além de seu comportamento, pois é um inseto que mantém as asas eretas e semiabertas mesmo em repouso.
Após serem picados por uma fêmea infectada, os cães se tornam um reservatório do protozoário Leishmania. O mesmo pode acontecer quando o inseto, vetor da leishmaniose, picar um ser humano.
Não há cura para a doença. Portanto, as formas de prevenção envolvem distanciamento de áreas com maior incidência dos mosquitos transmissores, geralmente ambientes rurais, uso de roupas com mangas e repelentes.
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