O protesto dos caminhoneiros atinge diversos setores de Marília, afetando aulas nas faculdades, suspensão de cirurgias eletivas nos hospitais, filas em postos e preocupação nos serviços públicos.
Mas, alguns casos casos chegam a curioso: quem foi à Câmara Municipal nesta tarde foi surpreendido com um ato oficial de que nesses dois dias (antecedendo o feriado do dia 31) anunciando que o expediente será apenas das 8 às 12h.
O motivo era mesmo a falta de combustíveis, embora a frota do Legislativo não justificasse tal medida. Uma cópia dessa medida foi fixada na porta de entrada. De acordo coma assessoria de imprensa, embora a Câmara tenha apenas alguns veículos, o objetivo foi não prejudicar os funcionários que teriam que se deslocar para ir ao trabalho.
SEM AULAS - Nas instituições de ensino superior, que recebem inclusive muitos estudantes da região, a única saída foi suspender as aulas neste começo de semana, ou seja, com o feriado de quinta-feira (31), as atividades ficarão interrompidas até a próxima segunda-feira. É o que ocorre na FAIP, UNIVEM E UNIMAR.
SERVIÇOS PÚBLICOS - Com a intervenção direta do MPF, garantindo escolta de comboios, aos poucos os serviços públicos estão sendo garantidos.
Escolta garantiu combustível aos ônibus
A Prefeitura, por exemplo, informou que, com exceção da Codemar, todas as demais atividades foram garantidas, como saúde, educação, DAEM e limpeza pública.
A AMTU informou que as duas empresas de ônibus de Marília (Grande Marilia e Sorriso de Marilia), conseguiram adquirir na tarde desta terça-feira um caminhão de combustível escoltado.
Com isso, o estoque atual irá garantir o mínimo de quatro dias úteis de atendimento. Como o fornecimento não foi reestabelecido por completo, as empresas irão operar nos próximos dias com 100% nos horários de pico e 70% da frota nos horários de entre pico.
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