Isoladamente, o exame de toque – realizado na investigação de câncer de próstata – não oferece altas taxas de confiabilidade. Quando associado ao exame PSA (antígeno prostático específico), a dupla oferece 92% de acerto no diagnóstico. Por isso, é tão importante conhecer em detalhes esse exame laboratorial. Quanto maior o nível de PSA no sangue, maior também é a chance de o paciente ter câncer de próstata.
Para reforçar a importância do exame PSA, o laboratório Labormed de Marília também faz parte da campanha "Novembro Azul" de conscientização a respeito de doenças masculinas, com ênfase na prevenção e no diagnóstico precoce do câncer de próstata. Os homens podem agendar seus exames periódicos pelo telefone 3433-3707.
Quando a análise do sangue detecta alteração importante, normalmente o paciente é encaminhado a novos exames de imagem para diagnosticar precocemente o câncer de próstata, já que a doença oferece boas chances de cura quando tratada logo no início.
O PSA é uma proteína encontrada em grandes quantidades no sêmen e em pequena quantidade no sangue, mas é o suficiente para indicar quando há risco.
Pode acontecer de o nível de PSA estar alto por conta de alguma inflamação ou infecção na glândula prostática. Daí a importância de o médico fazer o toque retal e encaminhar o paciente para exames de imagem, considerando idade, histórico familiar, medicamentos de uso contínuo e até mesmo determinados suplementos que afetam o tamanho da próstata.
FATORES DE RISCO
Conhecer os fatores de risco para o câncer de próstata (que é o segundo mais comum entre brasileiros, com quase 70 mil novos casos por ano), contribui muito para evitar negligência ou alarmismo.
A maioria dos casos acontece por volta dos 65 anos, mas a investigação diagnóstica deve acontecer entre 50 e 75 anos. Quando há parentes diretos que já enfrentaram a doença, o recomendado é iniciar os exames anuais a partir dos 40 anos.
Quando tanto o toque retal quanto o nível de PSA apontam para o câncer de próstata, os outros exames costumam contribuir para chegar a um diagnóstico preciso, como o ultrassom transretal e a biópsia. A ressonância magnética também costuma ser empregada para saber a localização exata do tumor.
SEM SINTOMAS - Independentemente dos exames que serão realizados, o médico chama atenção para o fato de que inicialmente a doença costuma ser assintomática, ou seja, não apresenta sintomas relevantes. Mesmo assim, o paciente pode começar a sentir dificuldade ou dor ao urinar, urgência em urinar (principalmente à noite), urinar em pouca quantidade e mais vezes, verificar sangue na urina, e sentir dor persistente nas costas ou nos quadris.
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