Pais contam que as crianças tentaram se esconder até em armários das salas de aula com medo de serem agredidos.
Uma confusão envolvendo dois alunos de uma escola estadual em Guaimbê (a cerca de 40 km de Marília) deixou em pânico alunos e professores. Eles, que são menores de idade, ameaçaram matar um professor usando uma cavadeira. A Polícia Militar foi acionada e o caso foi parar na Delegacia. Apesar do susto, ninguém ficou ferido.
De acordo com informações levantadas pelo Visão Notícias junto aos pais e posteriormente confirmadas por uma fonte policial, os menores têm entre 14 e 15 anos e são considerados "problemáticos", ou seja, quase toda semana provocam confusão na escola estadual José Belmiro Rocha, onde estudam alunos da sexta série ao terceiro ano.
A Polícia Militar e o Conselho Tutelar foram mobilizados.
Mas, nesta manhã o problema foi ainda mais grave. A informação oficial é de que um professor tentou repreender os dois menores que voltaram a ficar violentos. Um deles pegou uma cavadeira manual (instrumento usado para tirar terra) e tentou atacar o professor, avisando que iria matá-lo. Segundo a polícia, o caso ficou apenas na ameaça e os dois envolvidos acabaram sendo dominados por outros servidores da escola.
A Polícia Militar foi acionada e levou os menores até à Delegacia de Guaimbê. Como o Fórum está em recesso, devido ao feriado, houve apenas o registro do boletim de ocorrência por ato infracional e os menores entregues aos responsáveis, sob compromisso de buscarem atendimento psicológico.
Pânico na escola
Muitos pais decidiram levar seus filhos para casa com medo de que os alunos infratores voltassem.
Apesar de oficialmente o caso ser registrado apenas como ameaça ao professor, os demais alunos contaram aos seus pais que foram momentos de pânico na escola. O Visão Notícias entrou em contato com a Secretaria Estadual da Educação e aguarda a versão oficial sobre o caso.
Confira relatos de pais ao Visão Notícias:
"Como na sala do meu filho não tem chave, as crianças usaram carteiras para evitar que a classe fosse invadida. Eles ficaram batendo na porta querendo entrar".
"Teve criança que se escondeu até dentro do armário e outras debaixo das carteiras. Houve muito desespero. As aulas não foram suspensas, mas muitos pais resolveram levar seus filhos para casa, por segurança, pois a gente sabia que os alunos seriam soltos lá na delegacia".
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