Alunos transformam escola em alojamento

Em Marília duas escolas continuam ocupadas. Numa delas, são cerca de 20 estudantes
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A ocupação de duas escolas estaduais na zona Sul da cidade completa hoje uma semana e ainda sem perspectiva de uma solução para o impasse. Na escola José Alfredo de Almeida, no Jardim Continental, por exemplo, são 20 estudantes que trocaram suas casas para passar dia e noite nas salas e demais espaços. Trouxeram colchões e agora pedem ajuda da população para doação de comida, além de produtos de limpeza e higiene pessoal.

A ocupação de escolas em Marília e diversas cidades do Estado de São Paulo ocorre por causa da decisão da Secretaria de Educação de São Paulo em realizar um grande plano de reestruturação no estado. Noventa e três escolas vão fechar e mais de 1.400 vão sofrer mudanças de ciclo de ensino.

Alunos no dormitório improvisado na escola José Alfredo de Almeida.

Em Marília, cinco escolas passam a atender como ciclo único: José Alfredo de Almeida (Jardim Continental) e Professora Maria Cecília Ferraz de Freitas (Nova Marília) que passarão a atender apenas o ensino médio; a escola Professora Sylvia Ribeiro de Carvalho (também no bairro Nova Marília) que será exclusiva para o ensino fundamental.

Já as escolas Monsenhor Bicudo e Lourenço Senne terão reorganização de forma gradativa a partir do ano que vem: o Bicudo deixará de oferecer o 6º ano enquanto que a Lourenço Senne terá o 1º ano do ensino médio. O objetivo é transformar a primeira exclusiva para médio e a segunda para fundamental.

AJUDA DA POPULAÇÃO - Por meio do WhatsApp, alunos enviaram mensagens pedindo ajuda da população. Eles precisam de comida, tempero, produtos de higiene pessoal e produtos de limpeza. Eles contam com a ajuda de professores, mas como pretendem ficar na escola até que o governo do Estado mude a proposta de reorganização escolar, esperam sensibilizar a população.

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