Referência em nefrologia compartilha solidariedade e esperança
Mais que refeições, apoio eventual com medicamentos e espaço para descanso, a Amar (Associação Mariliense de Apoio e Assistência ao Renal Crônico) oferece esperança.
Fruto do trabalho de profissionais de saúde, apoiadores da comunidade e do esforço dos próprios pacientes e seus familiares, a casa de acolhimento está localizada a cerca de 200 metros da Santa Casa de Misericórdia de Marília e oferece suporte para mais de 100 pessoas.
Em setembro, a aposentada Evani Aquino dos Santos Silva, de 62 anos, recebeu um novo rim. Ela mora em Bastos (100 km de Marília) e na volta ao hospital para consulta de retorno, ela caminha ao lado do marido os dois quarteirões que separam a Santa Casa da sede da Amar. Foram dez anos de tratamento, incluindo os 30 meses de hemodiálise, período em que “ficou presa” à uma máquina para ter o sangue filtrado a cada três dias.
“Não foi fácil, mas se não fosse a Amar na nossa vida tudo teria sido ainda mais difícil. Só tenho a agradecer pelo trabalho maravilhoso que é feito nessa casa”, afirma a aposentada.
Hora do almoço – Entre as várias formas de assistência da Amar, está o serviço de nutrição. O almoço é farto, mas balanceado.
Por dia são servidas cerca de 60 refeições. Tem arroz, feijão, legumes e carne. Massas também fazem parte do cardápio.
A maioria dos pacientes acordou cedo, viajou muito e tem horário limitado devido ao “compromisso” com a máquina de hemodiálise, por isso o almoço é servido cedo.
Por volta das 10h, a sala de TV e a varanda começam a lotar.
Gestão – Histórias de superação e relatos de alegria, entre voluntários e pessoas que se doam, não faltam na Amar. Tem sido assim há 31 anos e a casa é resultado do empenho da sociedade, com a participação efetiva de todos.
Foi fundada em maio de 1982, pelo bancário aposentado Edmir de Castro Souza, ex-paciente transplantado que morava na cidade de Lucélia.
Ele observou as dificuldades enfrentadas principalmente pelos mais carentes. Faltava um grupo de auxílio, um local para refeições e repouso.
Faltava, principalmente, um centro de convivência onde os pacientes pudessem trocar experiências e aprender uns com os outros a enfrentar as dificuldades impostas pelo tratamento.
Mais informações sobre a Amar podem ser obtidas pelo site www.amarmarilia.blogspot.com.br
A associação atende pelos telefones (14) 3432-1200 ou (14) 3433-7299.
Envie-nos sugestões de matérias: (14) 99688-7288