Geralmente congênito, o aneurisma cerebral pode permanecer silencioso e se formar lentamente ao longo dos anos, aumentando e deixando a parede da artéria cada vez mais fina. Embora os tratamentos sejam muito eficazes, os riscos são grandes.
Aproximadamente, 50% dos pacientes morrem nos primeiros 30 dias do rompimento do aneurisma ou, o que é pior, antes mesmo de dar entrada em algum serviço de pronto atendimento. Quanto maior a conscientização da população, melhores serão as ações de prevenção.
1. O que é um aneurisma cerebral? Éa dilatação de uma porção de um vaso cerebral, em geral causado por uma falha na camada muscular das artérias. Essa falha, em geral, é congênita, embora o aneurisma leve anos para se desenvolver a partir disso.
2. Quais são os sintomas? Exceções, e de forma muito rara, são os casos de aneurismas gigantes, que podem comprimir estruturas cerebrais. A doença costuma ser identificada acidentalmente, quando são realizados exames para outras queixas do paciente.
3. Dor de cabeça pode ser uma indicação de aneurisma cerebral? A dor de cabeça do aneurisma cerebral é mais forte e súbita, o paciente tem rigidez na nuca, perda de consciência, febre e vômitos.
4. Quais exames podem detectar um aneurisma cerebral? Está sendo estudada a criação de rotinas de diagnóstico.
5. Qual tratamento? Quando o aneurisma é diagnosticado a tempo, é indicada a sua monitoração, lembrando que aneurisma diagnosticado é aneurisma tratado. O objetivo de todo tratamento é excluir o aneurisma da circulação sanguínea, evitando-se assim a ruptura e o sangramento, que pode ser fatal em 25% dos casos.
6. Como funcionam os procedimentos? A realização da embolização se dá através de cateterismo, por angiografia cerebral digital, quando uma mola é colocada na região interna do aneurisma cerebral.
Embora não se possa antever um aneurisma cerebral, algumas mudanças de comportamento ajudam na prevenção, como praticar atividade física com frequência, ter uma boa alimentação, eliminar o tabagismo e manter as doenças crônicas controladas, como a hipertensão, o diabetes, o colesterol, entre outras.
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