Lexie Alford se tornou a pessoa mais jovem da história a percorrer todas as nações
Ao colocar os pés na tão desconhecida Coreia do Norte no último dia de maio, a americana Lexie Alford, de apenas 21 anos, conseguiu dois feitos: o primeiro, entrar num país absolutamente fechado, e o segundo – e principal - concluiu uma tarefa extraordinária: conheceu todos os países do mundo. Lexie é a pessoa mais jovem da história a conseguir este feito.
Até então o recorde, inclusive no registro do Guinnes Book, era de James Asquith, que conseguiu pisar em todos os países do globo aos 24 anos.
“Quando comecei a viajar, nunca imaginei que tantas pessoas maravilhosas aparecessem na minha jornada. Agora parece que todos vocês estão aqui comigo. Estou muito grata por isso. Há tantas partes do mundo que estão completamente fora do radar para a maioria dos turistas”, escreveu a viajante em postagem no Instagram.
Quem acompanha Lexie nas redes sociais é presenteado com imagens e vídeos surpreendentes. São fotos e vídeos de Madagáscar, Turquemenistão, Arábia Saudita, Guiné, Paquistão, Jordânia, Uganda, Etiópia, Curdistão iraquiano e Uzbequistão.
As viagens fazem parte da sua vida desde sempre. A sua família tem uma agência de viagens na Califórnia e isso fez com que colecionasse países desde muito pequena.
“Os meus pais sempre tentaram expor-me a todos os modos de vida em todo o mundo. E isso teve um impacto muito profundo sobre a pessoa que sou hoje”, observou Lexie, que no Instagram mantem o perfil @lexielimitless.
O compartilhamento de vídeos e imagens de suas viagens começou no Insta em 2015 e o país de estreia foi o milenar Japão. Lexie tem 100 mil seguidores
“Sempre tive muita curiosidade sobre o modo de vida das outras pessoas e como eles encontram a felicidade”, comentou.
Lexie percebeu que já tinha visitado 72 países no dia em que completou 18 anos de idade (em 2016). Foi então que passou a sistematizar e traçar o roteiro para alcançar os 196 pontos no mapa-múndi.
Custos
Estratégias e parceiras auxiliaram Lexie a cumprir a jornada. Ela classifica seus roteiros internacionais como autossustentáveis, ou seja: encontra trabalho temporário nas viagens, realiza permutas e recorre à experiência de viajante para aconselhar outras pessoas.
“Faço muita pesquisa com antecedência para encontrar as melhores ofertas nos voos, utilizo pontos e milhas, fico em acomodações baratas como albergues e crio conteúdos para hotéis em troca de estadia”, revelou.
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