Ana Rosa, é a atriz que fez mais novelas no mundo, recorde comprovado e registrado pelo Guinness Book. Hoje, a atriz de 74 anos acumula 62 trabalhos, entre novelas e minisséries.
Ana Rosa descobriu o recorde pelo pesquisador Ismael Fernandes, autor do livro "Memória da Telenovela Brasileira". Na época, ela tinha 47 produções e foi convencida a reivindicar sua marca no Guinness, onde se mantém desde 1997.
"Para entrar no Guinness, tive que comprovar com reportagens e duas pessoas idôneas, que acompanharam e pudessem provar que eu realmente tinha feito aquelas novelas", explica Ana Rosa. Foram testemunhas o ator Gianfrancesco Guarnieri (1934-2006) e a dramaturga Ivani Ribeiro (1922-1995), autora da novela de estreia da atriz, "Alma Cigana" (1964), a segunda em videoteipe e primeira transmitida pela Tupi em rede nacional.
"No começo, as novelas duravam só dois meses, tinham 40 capítulos. Logo que entrei na Tupi, trabalhei oito anos direto, sem tirar férias. Fazia três novelas por ano. Depois que as novelas começaram a ficar maiores. A primeira mais longa que eu fiz foi 'Beto Rockfeller', depois veio 'Mulheres de Areia' e as outras já vieram mais longas, mas no começo 'Alma Cigana', 'Se o Mar Contasse', 'Quem Casa com Maria', 'Os Irmãos Corsos' foram novelinhas curtas", relembra.
Após o fechamento da Tupi, em 1980, Ana Rosa migrou para o SBT, onde atuou nas primeiras telenovelas da emissora, "Destino" (1982), "Conflito" (1982) e "A Justiça de Deus" (1983). Também atuou na extinta Manchete e, mais recentemente, na Record. Na Globo, estreou em novelas em "O Dono do Mundo" (1991).
De governanta a dona de pensão
"A Lei do Amor" marca o retorno de Ana Rosa ao horário nobre da Globo. Na trama, a atriz vive Zuza, governanta da mansão de Fausto Leitão (Tarcísio Meira), e manterá uma relação materna com o filho dele, Pedro, papel de Chay Suede na primeira fase e Reynaldo Gianecchini na segunda, iniciada na última sexta (7).
Zuza terminou a primeira fase como dona da antiga mansão da família Leitão, conforme desejava a mãe de Pedro antes de morrer. Sem saber o que fazer com a casa enorme, a governanta acatou a sugestão do rapaz e transformou o local em uma pensão. Vinte anos depois, ela continua apegada ao filho de criação.
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