Depois de apostar - e desistir - da coleta digital de apoio para a criação do Aliança pelo Brasil, aliados do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) agora se articulam com igrejas evangélicas, entidades de classe de policiais militares, Exército e bombeiros para reunir as cerca de 492 mil assinaturas exigidas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para a homologação de nova agremiação. E dizem apostar em um método mais rápido de coleta física de apoios.
A aposta agora é levar o eleitor a reconhecer firma, para que a ficha física de apoio à criação do partido seja reconhecida com mais agilidade pelos cartórios eleitorais. A conferência de assinaturas é atualmente uma das fases mais demoradas do processo de homologação de uma legenda - e discrepâncias entre a rubrica dada na ficha de apoio e aquela que consta no título de eleitor leva à anulação de vários apoios coletados.
Representantes da Aliança dizem ter conseguido uma doação do custo de 1 milhão de assinaturas eletrônicas - cada uma custa cerca de R$ 200 - para viabilizar a legenda, mas a frente de coleta digital é hoje a possibilidade mais remota. Embora o TSE tenha dito, no início do mês, que é possível registrar apoio dessa maneira, esse método não foi regulamentado.
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