Brasil registra aumento no número de pacientes à espera de um transplante

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Um total de 66.517 pacientes estavam na lista de espera por um transplante até setembro deste ano, o que representa um crescimento de quase 13% em relação ao mesmo período do ano passado, quando 58.908 pacientes estavam na mesma fila.

Os dados são do relatório trimestral da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO). Obstáculo para o crescimento das doações e redução da fila é a baixa taxa de efetivação, que aponta o porcentual daqueles que de fato realizam a doação.

O principal motivo apontado é a recusa familiar, que representa 45% dos motivos para que órgãos não sejam doados. O segundo motivo que impede a efetivação dos potenciais doadores é a contraindicação médica, que corresponde a 18% dos casos, de acordo com a ABTO.

Entre janeiro e setembro deste ano, os órgãos mais transplantados foram:

  • Rim: 60.608
  • Fígado: 22.480
  • Coração: 3.891
  • Pâncreas: 1.484
  • Pulmão: 965
No caso do transplante de rim, a operação com doador vivo foi 10% superior ao projetado para o ano. No total, porém, esse tipo de transplante representa 14,5%. O transplante cardíaco ficou 12,5% abaixo do projetado para o ano. Apenas o Distrito Federal e Minas Gerais realizaram mais do que quatro procedimentos do tipo.
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