Na média mundial, 37% dos homens e 38% das mulheres está acima do peso ou é obesa.
O Brasil tem mais pessoas acima do peso ou obesas do que a média mundial, revela um estudo. Mais da metade da população adulta brasileira está nessas categorias - 58% das mulheres e 52% dos homens.
O resultado do Brasil, por outro lado, está na média da América do Sul e abaixo do resultado dos Estados Unidos, onde quase 70% da população adulta está com o peso muito alto.
No mundo todo, há 2,1 bilhões de pessoas acima do peso, um salto em relação a 1980, com o número chegava a 875 milhões. Segundo os pesquisadores, entre as razões desse aumento está o "sedentarismo em todos os níveis”.
Em números absolutos, o primeiro país no ranking é os Estados Unidos, seguido por China, Índia, Rússia e, finalmente, o Brasil, com 74 milhões.
Fracasso
Sedentarismo é a principal causa da obesidade, diz o estudo
Nenhum país está vencendo a obesidade, já que ela é um problema relativamente novo. Vai demorar um tempo para se ver histórias bem sucedidas nessa área.
Globalmente, a proporção de adultos acima do peso (ou seja, com índice de massa corporal de 25kg/m2 ou mais alto) cresceu de 28,8% para 36,9% em homens e de 29,8% para 38% em mulheres, de 1980 a 2013.
Um dos dados que mais chamam a atenção dos cientistas é o aumento da obesidade entre crianças e adolescente
Desde 2006, o aumento da obesidade entre adultos em países desenvolvidos vem desacelerando, segundo o levantamento.
Consumismo
Na conclusão do estudo, os pesquisadores pedem uma “liderança global urgente” para combater fatores de risco como o consumo excessivo de calorias, o sedentarismo, e a “promoção ativa feita pela indústria, incentivando o consumo de comida”.
Segundo a pesquisa, há mais mulheres obesas do que homens em países em desenvolvimento. Isso se deve ao fato de as mulheres nesses locais assumirem muitas funções – como trabalhar fora e cuidar da família -, as deixando sem tempo para controlar seu peso.
Nos países desenvolvidos, entretanto, há mais homens obesos do que mulheres. Isso se deve às longas horas gastas para ir do trabalho até a casa, além de fatores como um maior sedentarismo, usando computadores.
Os cientistas analisaram dados de pesquisas, como algumas feitas pela OMS (Organização Mundial da Saúde), governos, e artigos científicos.
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