Brasileira dribla o câncer fazendo roupa para cães

Uma história de doenças, superação e sucesso. Beatriz superou o câncer e as adversidades com o trabalho em sua empresa.
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Beatriz Deak, uma das primeiras alfaiates mulheres de São Paulo foi demitida depois de 4 anos de serviço porque o chefe se negou a dar férias a ela. Ela juntou suas economias, aproveitou a lista de clientes que havia atendido, alugou uma casa nos Jardins, em São Paulo, e abriu sua própria alfaiataria. O negócio prosperou.

Em 2010 Beatriz testou um novo produto: costurar roupinhas para cachorros, inspirada por seu cão, um Scottish Terrier preto, chamado James Black. Em 2011 a vida deu uma reviravolta . A mãe de Beatriz descobriu um câncer de mama em estágio avançado e acabou morrendo em meados de 2012.

Em seguida, a irmã dela também descobriu que tinha o tumor e faleceu em dezembro de 2013.

Um mês antes, Beatriz havia recebido o mesmo diagnóstico dos médicos. Ela fez uma cirurgia para retirar as mamas e o câncer. “Eu tinha duas escolhas: podia me entregar à doença ou dar a volta por cima”, diz. “Eu decidi dar a volta por cima.” Beatriz voltou a costurar enquanto fazia as sessões de quimioterapia e abriu oficialmente a loja para pets James Black em 2014.

De novidade ela passou a vender ítens como colares e bandanas, além de uma linha para gatos, que fizeram o faturamento bater nos R$ 150 mil ao ano. Pelo trabalho a empreendedora foi uma das finalistas do Prêmio Sebrae Mulher de Negócios na etapa do Estado de São Paulo em 2015.

Beatriz Deak continua na quimioterapia fez sua quarta cirurgia corretiva e não desistiu. Agora a loja dela também trata dos animais com reiki, uma técnica oriental para relaxar, aliviar dores e reduzir o estresse. Muitos acreditam que promove a cura de doenças. “Acho que os clientes vão gostar”, diz.

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