Desde a posse do presidente interino, Michel Temer, com a proposta de equilibrar as contas públicas — dando ênfase à necessidade de reforma da Previdência — a corrida aos postos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) cresceu. Inseguros sobre a mudança de regras, os trabalhadores vão em busca de informações. Quem pode adianta o pedido de aposentadoria.
A idade mínima para a aposentadoria de trabalhadores da ativa está no pacote, embora o próprio governo tema que ela não avance nas negociações políticas. Essa é, na verdade, a proposta mais ambiciosa. Avalia-se propor 65 anos para homens e 63 para mulheres. Seria uma mudança de paradigma: as regras atuais abrem espaço para que se aposente com praticamente 10 anos a menos. A alteração, porém, seria feita com cuidado.
O novo governo até formou um grupo com representantes de centrais sindicais para discutir a reforma, mas o que se aguarda podem não ser boas notícias para os atuais contribuintes do INSS. A principal ideia, já explanada pelo novo presidente, é a possibilidade da fixação de uma idade mínima para homens e mulheres, segurados urbanos e rurais, para concessão da aposentadoria. E a idade seria de 65 anos.
Mistérios e debates à parte, o mais preocupante é a possibilidade do governo "mudar as regras no meio do jogo". Ou seja, alterar os direitos dos atuais segurados e trabalhadores que contribuíram por décadas para o INSS. Sem dúvida, trata-se de uma medida impopular e que poderá gerar uma grande perda social, caso sejam alterados os chamados "direitos adquiridos".
Envie-nos sugestões de matérias: (14) 99688-7288