O câncer de próstata é o segundo mais comum entre homens brasileiros, ficando atrás apenas do câncer de pele não-melanoma.
De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), no ano passado foram diagnosticados mais de 61 mil novos casos da doença – que registrou quase 14 mil mortes. Ainda assim, o índice de sobrevida desse tipo de câncer chega a 96% e se apoia fortemente no diagnóstico precoce. Daí a importância de campanhas como Novembro Azul – que estimula homens com mais de 50 anos a fazerem anualmente exames de toque e PSA.
Para a investigação de câncer de próstata, o exame de toque não oferece altas taxas de sensibilidade quando realizado isoladamente. Por outro lado, quando associado ao exame PSA (antígeno prostático específico), a dupla oferece 92% de chances de acerto no diagnóstico. Por isso é tão importante conhecer em detalhes esse exame laboratorial. Quanto maior o nível de PSA no sangue, maior também é a chance de o paciente ter câncer de próstata.
A maioria dos casos acontece por volta dos 65 anos, mas a investigação diagnóstica deve acontecer a partir dos 50 anos.
Quando o toque retal e o nível de PSA apontam para o câncer de próstata, outros exames costumam contribuir para chegar a um diagnóstico preciso, como o ultrassom transretal e a biópsia. A ressonância magnética também costuma ser empregada para saber a localização exata do tumor, bem como se ele se espalhou pela próstata.
Independentemente dos exames que serão realizados, é preciso ficar alerta pois inicialmente a doença não costuma apresentar sintomas relevantes.
Mesmo assim, sintomas relacionados ou não à presença do câncer devem ser investigados, como dificuldade ou dor ao urinar, urgência em urinar (principalmente à noite), urinar em pouca quantidade e mais vezes, verificar sangue na urina, e sentir dor persistente nas costas ou nos quadris.
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