Cadela cega se recupera com hemodiálise e evita eutanásia

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Antes do tratamento dono do animal autorizou a eutanásia

 

Uma novidade na Faculdade de Veterinária da Unesp de Botucatu chega como esperança para animais de pequeno porte com problemas renais.

 

O serviço de hemodiálise, oferecido na região em clínicas particulares e a um alto custo, está sendo aberto à comunidade. Dependendo da situação financeira do proprietário, pode ser até de graça.

 

Apesar de já ser conhecido, o tratamento por meio da hemodiálise em animais só era possível, na maioria dos casos, em clínicas particulares. E cada sessão não sai por menos de R$ 1 mil. O serviço de hemodiálise da Unesp de Botucatu é o primeiro a ser oferecido para a comunidade local no estado de São Paulo.

 

Por enquanto, ele só atende cães e animais de pequeno porte, mas em breve, o objetivo é atender animais de grande porte, como cavalos e vacas.

 

No caso da Frida, o proprietário estava com intenção de fazer eutanásia no animal e hoje comemora a recuperação.

 

A cachorra “Frida” é cega. E para complicar ainda mais, ela tem uma doença renal sem cura. A cadela ficou três semanas sem se alimentar e o dono do animal não tinha mais esperanças que ela pudesse voltar a ser saudável.

 

Assim como os humanos, os animais também têm doenças e problemas renais que dificultam a ação dos rins.

 

Sem as sessões de hemodiálise, como medida paliativa, o animal teria que ficar recebendo soro para amenizar o sofrimento.

 

Foram seis sessões de hemodiálise até agora e a cadela já apresentou uma melhora significativa, segundo o dono. "Ela entrou carregada em uma maca e, hoje, sai caminhando, andando, abanando o rabinho, da maneira que ela se comporta em casa naturalmente. A única coisa que relata que ela tem o problema e o cateter no pescoço, mas se não ela ficava normal", afirmou o dono de Frida.

 

Em menos de dois meses, 30 animais como a Frida passaram por sessões de hemodiálise na faculdade.


 

Fonte G1. (Fotos: Reprodução TV Tem)

 

 

 

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