Cadelinha especial dá exemplo de superação nas redes sociais

Conhecida como Alê, Aleijadinha perdeu os movimentos das patas traseiras.
Compartilhe:

Servir como exemplo de superação. Este é o objetivo de uma página criada nas redes sociais, que tem como personagem principal a “Aleijadinha”, uma cadelinha especial da cidade de Sorocaba. As publicações são administradas pela dona Patrícia Alcoléa, que coleciona mais de mil curtidas na página. 

"Alê", como também é conhecida, ganhou uma segunda chance ao ser encontrada pela irmã de Patrícia se arrastando em uma rodovia, debilitada e sem o movimento das patas traseiras.

Em meio a machucados e sem movimentos nas patas de trás, a cachorrinha foi encaminhada para dois veterinários. Segundo Patrícia, todos disseram que ela iria sofrer e indicaram a eutanásia. "Olhamos nos olhos dela, sentimos que ela queria viver e resolvemos aceitar o desafio", diz.

Com uma nova família e recuperada dos ferimentos, Alê enfrentou a fase de fisioterapia. Porém, estranhou e a família decidiu abandonar a atividade. 

'Aleijadinha' precisa usar fraldas diariamente (Foto: Patrícia Alcoléa/Arquivo pessoal)Nos meses seguintes, a fim de não se apegarem e não dar um nome específico, a chamavam de "Aleijadinha". Mas já era tarde: ela havia conquistado seu lugar. 

Atualmente, a família se desdobra para zelar pelo bem-estar da Alê e dos outros três cães da casa. Além da cadeira de rodas especial, a cadela precisa usar fraldas, consequência de ter perdido o controle das fezes e urina.

"À noite ela tira a fralda e, às vezes, faz bastante sujeira. Então acordamos, a limpamos, colocamos outra fralda, limpamos a lavanderia e a colocamos para tomar um sol. Já para passear, colocamos ela na cadeirinha especial e a diversão é garantida", brinca Patrícia.

Alê online
Com o intuito de promover a adoção de animais, principalmente os especiais, e mostrar que é possível proporcionar uma vida feliz ao animal de estimação, Patrícia colocou em prática a formação em comunicação e inseriu a Alê na internet. "Tenho esperanças de que as pessoas parem de sacrificar os animais que não estão em perfeitas condições. Não é assim que funciona, estamos falando de vidas. Hoje ela tem um Facebook que eu administro, assim como o Instagram, onde posto fotos das aventuras dela", comenta.

Dos dias em que se arrastava para sobreviver sozinha em uma rodovia até hoje, quem conhece Alê se comove, segundo Patrícia. Mas, ela garante que a cadelinha se adaptou e está cercada de amor para aproveitar o resto da segunda chance de viver.  Fonte G1

Receba nossas notícias no seu celular: Clique Aqui.
Envie-nos sugestões de matérias: (14) 99688-7288

Desenvolvido por StrikeOn.