Atendendo pedido de convocação extraordinária do prefeito Vinicius Camarinha, o presidente da Câmara, Herval Seabra, marcou para esta terça-feira (2&), logo mais às 15h, a que deve ser a última sessão dos atuais vereadores. E serão discutidos projetos polêmicos como os parcelamentos de dívidas da atuai administração junto ao IPREMM (Instituto de Previdência do Município de Marília) e também junto à empresa Monte Azul responsável por parte da coleta de lixo em Marília. Em pauta também os projetos: modificações no Plano Plurianual do Município e que modifica as diretrizes de elaboração da lei orçamentária do Município de Marília para o exercício financeiro de 2017.
Os projetos de parcelamento de dívidas têm por objetivo evitar que a atual gestão tenha possíveis problemas com a Lei de Responsabilidade Fiscal porque, se deixar "calotes", poderá ter as contas rejeitadas e sofrer punições administrativas e políticas. Será uma "votação no escuro", ou seja, nas referidas matérias o prefeito Vinicius não informa o valor oficial das dívidas que pretende deixar para o novo prefeito, Daniel Alonso, que assume no próximo domingo (dia 1º de Janeiro).
No dia 15 deste mês, os vereadores já haviam aprovado os parcelamentos ligados à área da Saúde (Associação Gota de Leite, Associação Hospital Universitário da Unimar, dívidas por procedimentos realizados pela Santa Casa), além dos valores em atraso com a REPLAN, que é contratada pelo DAEM para fazer reparos nas redes. Mas, os projetos do IPREMM e Monte Azul na época foram adiados.
GRANDE PREOCUPAÇÃO - O novo prefeito, Daniel Alonso, se manifestou oficialmente sobre esses parcelamentos de dívidas da atual administração:
“O prefeito eleito Daniel Alonso lamenta e vê com grande preocupação esses possíveis parcelamentos. Durante todo o governo e campanha eleitoral do atual prefeito foi dito que as contas estavam em dia, situação que não condiz com a realidade com esses parcelamentos sendo votados hoje a toque de caixa. Daniel reitera que terá o compromisso com a prefeitura de Marília a partir do dia 1º de janeiro e que dívidas herdadas do atual governo serão pagas, mas a prioridade são as despesas geradas na sua gestão, ou seja, 2017/2020. Sobre essas dívidas e futuro parcelamento, Daniel vai dar atenção especial para a área da saúde, pagamento de fornecedores que estão em atraso e a situação financeira lastimável do IPREM”.
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