Hospitais da rede privada de São Paulo estão registrando um número crescente de casos da gripe A (H1N1) em março. O índice, atípico para o período do ano, fez alguns centros médicos particulares temerem uma epidemia e anteciparem medidas de controle de fluxo de pacientes no atendimento de emergência.
O número de casos registrados de H1N1 no Estado, durante os três primeiros meses de 2016, já é superior ao que foi contabilizado em todo o país, durante todo o ano passado. Até agora, foram identificados no Estado 157 pacientes com a infecção pelo vírus. Durante os doze meses de 2015, foram contabilizados 141 casos em todos os Estados do país. O número de mortes também surpreende. Até agora, foram identificados 30 óbitos no Brasil - nos 12 meses de 2015, foram 30.
O H1N1 é um subtipo do vírus A, que causa doença respiratória aguda e altamente contagiosa que, em casos mais graves, pode levar a morte. Em 2009, a Organização Mundial da Saúde (OMS) chegou a emitir um alerta de pandemia, pela gravidade da situação. Só no Brasil, foram 50 mil casos e mais de duas mil pessoas morreram.
A medida seria para evitar o agravamento de casos nos grupos de risco – crianças de 6 meses a menores de 5 anos, gestantes, puérperas, trabalhador de saúde, povos indígenas, indivíduos com 60 anos ou mais de idade, população privada de liberdade, funcionários do sistema prisional, pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis, pessoas portadoras de outras condições clínicas especiais (doença respiratória crônica, doença cardíaca crônica, doença renal crônica, doença hepática crônica, doença neurológica crônica, diabetes, imunossupressão, obesos, transplantados e portadores de trissomias).
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