Balanço da Vigilância Epidemiológica de Ribeirão Preto, divulgado no fim da semana, apontou 140 mulheres grávidas com suspeita de ter contraído o zika vírus. No total, são 800 casos suspeitos de zika na cidade, que teve oito registros confirmados em 2015. Informação ainda não confirmada pela Prefeitura é de que haveria uma mulher com suspeita da doença em Marília.
Embora São Paulo tenha confirmado em laboratório a circulação interna do zika vírus só em três municípios (São José do Rio Preto, Sumaré e Piracicaba) houve um aumento do número de crianças com microcefalia desde novembro de 2015. O total triplicou em relação à média observada nos anos anteriores. E cada vez mais cidades do interior relatam casos e suspeitas de microcefalia. O Estado, assim como o governo federal, só tem divulgado estatísticas gerais de microcefalia.
Mais três mulheres grávidas apresentaram sintomas de contaminação pelo zika vírus, em Bauru. Com isso, o número de gestantes com suspeita de contaminação subiu para quatro só neste ano. A cidade já registrou um caso positivo e autóctone de zika em gestante em 2015 e reforçou as ações preventivas.
Preocupado, o prefeito Rodrigo Agostinho pediu apoio ao Exército para combater o mosquito. Soldados do 37º Batalhão de Infantaria Leve iniciaram no sábado um trabalho de porta em porta.
Outros exames confirmaram que uma gestante de 31 anos foi infectada pelo zika em Americana. Os demais foram registrados em Campinas (1) e em Sumaré (2). A área registra 15 casos importados da doença e tem outros 17 em investigação, entre importados e autóctones. Em Sorocaba, dois casos de zika vírus foram confirmados na última semana. Outros oito estão em investigação.
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