A catarata está entre as principais doenças causadoras da cegueira. O tipo mais comum é a catarata senil, ou seja, o envelhecimento natural do cristalino ao longo da vida. Além desse, existe também a catarata congênita, na qual o bebê já nasce com catarata (forma mais rara) e causas secundárias como o uso crônico de corticoide, doenças metabólicas, diabetes, uveítes (inflamação intra-ocular), trauma e exposição excessiva à radiação ultravioleta.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), hoje a doença é responsável por 51% dos casos de cegueira no mundo, o que representa cerca de 20 milhões de pessoas. Segundo a Sociedade Brasileira de Oftalmologia (SIGLA), por ano surgem cerca de 550 mil novos casos no Brasil. Em 2016, mais de 450 mil pacientes fizeram a cirurgia pelo SUS e no Brasil, ela é responsável por 48% dos casos de cegueira.
A catarata é uma doença silenciosa, que se desenvolve lentamente, dificultando a chegada de luz à retina e consequentemente reduzindo a visão. É como se você, olhasse para uma janela embaçada. Essa visão “nublada” dificulta tarefas do dia a dia, como ler, dirigir e até enxergar as pessoas.
O diagnóstico da enfermidade é feito pelo oftalmologista através do exame de biomicroscopia acompanhado de dilatação da pupila. Outros exames complementares podem ajudar no diagnótico como: PAM (Acuidade Visual Potencial), Microscopiaespecular, Paquimetria, Fundoscopia, Mapeamento de Retina, Retinografia, OCT (Tomografia de Coerêcia Ótica), PIO (Pressão Intraocular), Ecografia (Ultrassonografia ocular), Biometria, Aberrometria ocular, entre outros.
A única forma de tratar a doença é através da cirurgia que consiste em retirar o cristalino do olho e implantar uma lente artificial em seu lugar. É fundamental que a população tenha consciência da gravidade e busque ajuda médica. Ao contrário do que pode ser dito, não existem colírios ou qualquer outro tratamento clínico para correção de nenhum tipo de catarata.
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