Chacina de família no DF foi planejada e execução durou quase 1 mês, diz polícia

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A Polícia Civil do Distrito Federal informou em coletiva nesta sexta-feira (27) que a chacina de dez pessoas de uma mesma família foi planejada e a execução durou quase um mês, desde o dia em que as primeiras vítimas foram sequestradas e levadas para um cativeiro.

"Cada vítima foi morta com diferente requinte de crueldade", afirmou o delegado Ricardo Viana, titular da 6ª Delegacia de Polícia do DF e responsável pelas investigações.

O corpo de um dos mortos foi esquartejado. Outros foram incinerados e três corpos foram jogados em uma cisterna.

Os criminosos tinham interesse no dinheiro da venda de um terreno pertencente a integrantes da família e valores depositados em contas bancárias.

Os investigadores atribuem ao grupo uma série de crimes, incluindo latrocínio (roubo seguido de morte), homicídio, extorsão mediante sequestro com resultado morte, ocultação de cadáver e associação criminosa, além de corrupção de menor em virtude da participação de um adolescente na trama. As penas somadas variam de 190 a 340 anos.

Segundo as investigações, os eventos que culminaram na morte das dez pessoas começaram ainda no ano passado, quando houve a invasão a uma chácara onde morava parte das vítimas. Outros familiares foram atraídos ao local e assassinados.

O CRIME - Os corpos da cabeleireira Elizamar da Silva, 39, e dos três filhos dela, um menino de 7 anos, e um casal de gêmeos de 6, foram encontrados carbonizados no dia 13 deste mês, em Cristalina (GO), dentro do carro da família. 

Nos dias seguintes, os corpos dos demais familiares foram encontrados. Dois dos presos eram funcionários e moravam numa chácara com Marcos Antônio.

 

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