O Ministério da Saúde identificou oito cidades do oeste paulista em situação de risco em relação à dengue. Aquelas que apresentaram número de larvas do mosquito transmissor acima do normal incluem Araçatuba (com índice 6,7), Euclides da Cunha Paulista (5,6), Ouro Verde (5,8), Presidente Bernardes (4,2), Presidente Prudente (4,2), Santópolis do Aguapeí (4,4), São João do Pau d'Alho (4,5) e Valparaíso (4,9).
O Levantamento de Índices Rápidos do Aedes aegypti (LIRAa) foi divulgado nesta quinta-feira (12), pelo ministro da Saúde, Arthur Chioro, e identificou ainda os mais altos índices de risco paulistas em Cajati, no sul do estado, com 8,5; Sabino, no centro-oeste, com 7,7; e Guaratinguetá, no Vale do Paraíba, com 7,4.
O índice utilizado no LIRAa leva em consideração a porcentagem de casas visitadas com larvas do mosquito Aedes aegypti, que transmite a doença. Os municípios classificados como "de risco" apresentam larvas do mosquito em mais de 3,9% dos imóveis pesquisados. O estado de alerta registra menos de 3,9% dos imóveis pesquisados com larvas do mosquito; e o estágio é satisfatório com índice abaixo de 1%.
O estado de São Paulo apresenta a terceira maior incidência de casos de dengue no país, com 281 casos por 100 mil habitantes, de acordo com o Ministério da Saúde, atrás somente do Acre (com 695,4) e de Goiás (com 401 casos a cada 100 mil habitantes).
Da Agência Brasil
A Agência Brasil procurou as prefeituras das cidades citadas pelo Ministério da Saúde, mas não obteve retorno até o momento da publicação.
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