O ácido úrico faz parte das substâncias presentes no nosso organismo. Produzido a partir das proteínas (sobretudo carnes) que comemos, boa parte dele é eliminada pelos rins. Uma parte, porém, permanece no sangue. Até aí tudo bem.
O problema, segundo a endocrinologista Ana Cristina Reis, de Salvador, é quando os níveis ficam muito altos – condição chamada de hiperuricemia. Se fugir do controle, a situação pode levar a doenças com sintomas bem chatos, como pedra nos rins e gota (quando o ácido úrico se acumula e calcifica as articulações). A boa notícia é que dá para equilibrar a taxa desse composto só mudando a alimentação. Veja a seguir o que é bom incluir na dieta e o que deve ser evitado.
Fatores que contribuem para o aumento da substância no sangue
■ Alimentação desregrada, Pressão alta, Consumo excessivo de bebida alcoólica, Doenças renais crônicas, Obesidade
Consequências do descontrole
Dor, inchaço e vermelhidão na pele, além de dificuldade para movimentar as articulações, sobretudo dedos, joelho,
tornozelo e calcanhar. O aparecimento de pedras nos rins também é comum.
Prevenir é o melhor remédio!
Siga uma dieta equilibrada
Cerca de 20% do ácido úrico do corpo vem da alimentação. Então, cuide do cardápio! O melhor é seguir a dieta prescrita pelo seu médico, mas, no geral, abuse dos vegetais e vá com calma nas carnes, frutos do mar, álcool e refrigerantes (veja mais dicas a seguir).
Hidrate-se
Beba, no mínimo, dois litros de água por dia. Ao aumentar o volume de urina, você reduz a chance de formação de cristais de ácido úrico.
Faça ginástica
Caminhar por 30 minutos ajuda a manter o peso e a evitar o desequilíbrio das taxas da substância.
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