Cientistas encontram caminho para a cura do autismo

Os primeiros testes foram realizados em ratos, mas o objetivo segue sendo chegar a uma terapia para humanos. Existe um longo caminho pela
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A pesquisadora Patrícia Monteiro, do Centro de Neurociências da Universidade de Coimbra (CNC), e uma equipe de cientistas do MIT, descobriu um gene, o Shank3, que pode ser a chave para a criação dos primeiros medicamentos realmente eficazes no tratamento do autismo.

Segundo Patrícia, a descoberta do Shank3 é importante pois “demonstra pela primeira vez que, embora o autismo seja uma perturbação de desenvolvimento, é possível reverter alguns comportamentos típicos do doente na sua fase adulta”. O Skank3 atua como um “um andaime das sinapses, que permitem a comunicação entre neuróticos e que suporta centenas de proteínas necessárias para que esta comunicação entre os pacientes possa ser feita corretamente”.

O Reino Unido acaba de aprovar terapias de edição genética em embriões, mas não ainda em adultos, e isso é pioneiro. Esperamos que havendo o alargamento deste debate ético seja possível traduzir estes resultados para humanos”, adianta.

Por enquanto, os cientistas continuarão trabalhando em soluções que não passem pela manipulação genética.

 

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