Ciúme doentio: você sofre da síndrome de Otelo?

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Delírios de que seus parceiros ou parceiras são infiéis.

 

"A mulher mais ciumenta do mundo" virou notícia nos jornais britânicos, por submeter seu marido a testes em um detector de mentiras toda vez que ele chega em casa.

 

O ciúme de Debbi Wood, de 31 anos, é patológico e ela foi diagnosticada com "síndrome de Otelo". O nome é inspirado na famosa obra de Shakespeare, Otelo - na qual o personagem principal, possuído por um ciúme doentio, mata sua esposa, Desdêmona.

 

As pessoas que têm síndrome de Otelo sofrem com o delírio de que seus parceiros ou parceiras são infiéis.

 

A pessoa fica obcecada com a ideia de traição e infidelidade e tenta fazer de tudo para buscar provas que mostrem que ela está certa. Por exemplo, ela tenta fuçar no computador ou no celular do parceiro ou se mostra violenta, humilhando o outro.

 

Casos extremos: Em casos extremos, a pessoa que sofre com o transtorno pode chegar a matar o objeto de seu ciúme.

 

Quando se chega ao homicídio é porque existe outro tipo de personalidade patológica, que se desenvolve a partir de uma paranóia ou em um ciúme delirante.

 

Há casos em que o ciúme é reforçado pela influência de terceiras pessoas. As pessoas ciumentas podem ser influenciadas pelas opiniões de outras pessoas - ou pelos meios de comunicação.

 

A melhor forma de tratar a síndrome de Otelo é buscar ajuda o quanto antes e entender as causas do problema.  A psicoterapia seria uma grande ajuda e, nos casos extremos, se recomenda medicação.

 

Em alguns pacientes a ideia de infidelidade é tão forte, tão recorrente no pensamento, que altera as relações com outras pessoas. Nesses casos, uma medicação pode atenuar a intensidade dessa idéia fixa.

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