Usando um exoesqueleto robótico, pai realiza parte do seu sonho
É um sonho comum entre os pais conduzir a filha ao altar. Mas o britânico Irving Caplan pensava que jamais iria conseguir realizar esse desejo.
Paraplégico há dois anos por causa de um acidente de bicicleta, achava que nunca mais poderia andar.
Porém, usando um exoesqueleto robótico, ele conseguiu tornar parte do seu sonho realidade. Embora não tenha sido possível levar a filha ao altar, ele conseguiu, com algum esforço, levantar da cadeira de rodas e caminhar até o microfone para fazer o tradicional discurso acompanhado do brinde do pai da noiva.
Os familiares foram às lágrimas. E ele também se emocionou.
"Estar preso a uma cadeira de rodas é frustrante. Mas com esse exoesqueleto eu tive a chance de andar, fazer meu discurso de pé e me sentir um pouco 'normal' de novo", disse ele emocionado
O exoesqueleto usado por Caplan funciona de forma similar àquele criado pela equipe do neurocientista brasileiro Miguel Nicolelis, que foi utilizado na abertura da Copa do Mundo, quando um paraplégico se levantou da cadeira, andou até a bola e deu o pontapé inicial do Mundial.
A diferença é que o exoesqueleto de Nicolelis é controlado por sinais do próprio cérebro do paciente. Já o equipamento utilizado pelo britânico recebe comando de um controle remoto e uma série de computadores.
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