As fraudes de energia, conhecidas como "gatos", são uma prática ilegal que, segundo as empresas, prejudicam o sistema elétrico, podendo causar instabilidade na rede e risco de acidentes graves. Apesar disso, muitas pessoas insistem em cometer esse crime que é caracterizado como furto, com prisão em flagrante.
Foi o que aconteceu ontem com um comerciante em Marília. Dono de um bar no bairro Jardim Edison da Silva Lima, na zona norte, um comerciante de 34 anos foi preso em flagrante ao confessar que fazia o "gato" em seu estabelecimento para não pagar a energia elétrica que gastava.
Ficou no prejuízo...
O caso foi descoberto por uma equipe de fiscalização da CPFL que esteve no local após perceber que o tal cliente, mesmo sendo um comércio, tinha um consumo muito baixo. Ao constatar a irregularidade, a empresa acionou a Polícia Civil, através da perícia da Polícia Científica. O homem confessou o crime, ou seja, havia "puxado" fiação do poste até ao estabelecimento sem passar pelo relógio que registra o consumo.
Levado à Central de Polícia Judiciária, o comerciante foi autuado em flagrante por furto de energia. Para não permanecer preso, teve que pagar uma fiança de R$ 1.200,00 para poder responder pelo crime em liberdade. Dependendo do que "economizou" com o "gato" só em fiança o prejuízo pode ter sido maior.
Situação em Marília - Em ações de fraudes e furtos entre janeiro e outubro deste ano, a CPFL Paulista registrou só em Marília 284 casos. Neste período, a CPFL Paulista detectou mais de 29,8 mil irregularidades nos municípios de sua área de concessão. Ao todo, foram recuperados 63.436 MWh, o suficiente para abastecer 31,5 mil casas durante um ano.
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