Varejistas apostam na megapromoção para compensar baixas vendas
Num ano difícil para o varejo, em que a previsão de aumento de vendas não passa de 3,2% em relação a 2013, a Black Friday, não apenas entrou no calendário brasileiro como se fortaleceu como aposta para elevar os resultados este ano.
A adesão é maciça, deixando para trás o rótulo de liquidação on-line de eletroeletrônicos: as ofertas vão de vestuário a perfumaria, de câmbio a viagens.
A perspectiva para o Natal também não é das melhores: alta de 2,3% na comparação com o último ano, numa estimativa revista duas vezes para baixo pela CNC. O alento, pondera Bentes, vem do fato de a inadimplência estar estável.
Nesse cenário, a Black Friday cresce como oportunidade para esvaziar estoques e estimular o que o brasileiro não fez ao longo do ano: comprar por impulso. A data, destacam empresários, casa como uma luva com o pagamento da primeira parcela do décimo terceiro.
No comércio eletrônico, a previsão é bater R$ 700 milhões em vendas só nesta sexta-feira, diz Pedro Eugênio, criador do portal Busca Descontos, que mantém o site Black Friday, reunindo promoções de diversos lojistas. No primeiro ano, em 2010, foram R$ 21 milhões.
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