Como tecnologias domésticas inteligentes vêm mudando nossa casa

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Quem era criança nas décadas de 80 e 90 vai se lembrar de um desenho animado chamado Os Jetsons. O desenho mostrava uma família no futuro, com carros que voavam, uma empregada robô, móveis que dobravam, etc.

Bem, pode ser que em 2018 ainda não tenhamos toda a tecnologia que o desenho mostrava, mas algumas coisas que soariam impossíveis até então, hoje não só são possíveis como são realidade.

É o caso das casas inteligentes, que possuem a ideia de serem mais integradas, tendo produtos eletrônicos que conversam entre si e que as pessoas consigam controlá-los com a ajuda da internet. Enfim, uma série de facilidades para tornar a vida mais prática.

Uma casa inteligente vai além de eletrodomésticos mais inteligentes, contando também com sistemas sem fio, ajuste de temperatura automático, controle por biometria, entre várias outras coisas. E, em pleno século XXI, em que as pessoas estão cada vez mais pensando em como cuidar do planeta, uma casa inteligente é aquela que também está alinhada com a sustentabilidade.

Com um projeto audacioso, uma cidade inteligente social está para se tornar realidade, e não é em Paris, Londres ou Nova York. Quem irá recebê-la primeiro é o Ceará, na cidade de São Gonçalo do Amarante. Resultado de parcerias de empresas italianas, a Smart City Laguna, como irá se chamar, será integrada e compartilhada em diversos sentidos sustentáveis.

Por exemplo: o piso da cidade será feito com materiais reciclados que reduzem o calor e o consumo de energia, terá um sistema para reaproveitamento da água da chuva, além de serviços de bicicleta e carros compartilhados. Os moradores da cidade terão acesso a Wi-Fi gratuito, além de um aplicativo que funciona como um painel de controle e os informa de atividades comunitárias e os possibilita a manter contato com outros moradores.

 

Uma das principais preocupações, porém, ao pensar em comprar uma casa, é o investimento, e sendo uma com tecnologias inteligentes a lógica é que então será muito mais caro, mas não. Os lotes serão vendidos por 24 mil reais à vista ou 29,5 mil reais se a prazo.

E para que sejam ainda mais acessíveis a todas as pessoas, indiferentemente da renda, residências também estarão disponíveis pelo programada Minha Casa, Minha Vida. No total, espera-se que 25 mil pessoas possam morar na cidade.

O conceito é que a Smart Laguna City seja um espaço normal, não um condomínio fechado. Polos comerciais e empresariais também serão construídos e pessoas poderão circular livremente.

Ao redor do mundo, outros países já implementaram cidades inteligentes, como é o caso da Coreia do Sul em 2003, cuja cidade batizada de Songdo possui preocupação ambiental e vasta área verde.

Apesar de ter sido projetada para 40 mil pessoas, o sucesso da cidade já tinha atraído 67 mil até 2013 e no final de 2018, com obras de expansão concluídas, 250 mil coreanos viverão lá.

Outro exemplo é a cidade Masdar, erguida em 2006, nos Emirados Árabes, com o objetivo de ser uma cidade com zero emissão de gás carbônico para 50 mil habitantes, e com sistema de transporte rápido, em que carros circulam a uma alta velocidade sobre trilhos subterrâneos.

Inovações como essas indicam que o futuro do urbanismo, além de tornar a vida mais prática, pode ser também sustentável graças a tecnologia.

 

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