Esquecer onde guardou um objeto, não lembrar o que iria fazer ao deslocar-se de um cômodo a outro da casa, são falhas mais simples da memória que podem acometer pessoas saudáveis sem ter relação com qualquer doença. Quando associados com estresse, sobrecarga de trabalho, alterações do humor como, ansiedade e depressão, esses esquecimentos mais leves podem se agravar e até trazer certo prejuízo social.
Os esquecimentos mais importantes, que estão relacionados com as demências e dentre elas, a mais temida e prevalente doença de Alzheimer, são inicialmente alterações da memória recente e que trazem prejuízo na funcionalidade. Devido as falhas na memória, a pessoa que antes era independente, passa a depender dos outros para realizar tarefas como, por exemplo, administrar suas finanças, tomar decisões importantes, deslocar-se de carro ou transporte público, usar o telefone, fazer compras, entre outras atividades.
Quais são as causas para a sua ocorrência? O principal fator de risco para a Doença de Alzheimer é o próprio envelhecimento. Conforme a idade avança, maior a possibilidade da doença se instalar. Muitos estudos estão em andamento para determinar especificamente fatores genéticos que estejam envolvidos, no entanto, até o momento, nada que possa ser realizado para diagnóstico prévio à instalação da doença.
Outras doenças podem levar ao desenvolvimento do Alzheimer? Pressão arterial, colesterol elevados, diabetes, tabagismo, ingesta alcoólica de risco, obesidade e sedentarismo podem interferir na ocorrência e no agravamento da doença de Alzheimer. Portanto, manter hábitos de vida saudáveis faz bem tanto para o corpo como para a memória.
Existe prevenção para essa doença? A melhor forma de prevenir a doença de Alzheimer é manter o cérebro ativo. Quanto mais o órgão for estimulado ao longo da vida, quanto mais conhecimento e habilidades a pessoa adquirir, mais protegido estará o cérebro de ser acometido por essa doença.
Quais são os tratamentos indicados ao Alzheimer? Existem medicamentos específicos para cada fase da doença, desde seu estágio inicial até o mais avançado, com o objetivo de retardar a progressão da doença e controlar as alterações do comportamento que possam surgir. Infelizmente, até o momento, não existe tratamento curativo ou que paralise a doença que, por ser degenerativa, vai se agravar a despeito do tratamento vigente.
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