Conjuntivite em alta: cuidado com o ar gelado

Uso de ar-condicionado no verão pode baixar imunidade
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Refresco para a pele durante o verão, o ar-condicionado pode se tornar um vilão para a saúde dos olhos. O uso excessivo do aparelho é um dos principais motivos para o aumento de 15% a 20% na incidência de casos de conjuntivite durante a estação mais quente do ano.

O ar-condicionado resseca o ambiente, e, como consequência, a lágrima. A lágrima tem uma película que contém anticorpos para combater infecções, e precisa ser renovada continuamente. Em ambientes mais secos, ela evapora mais rápido, e as defesas diminuem. O confinamento de um grande número de pessoas num mesmo ambiente e a variação de calor são fatores que podem contribuir para o contágio. O entra-e-sai de lugares com diferentes temperaturas diminui as defesas do organismo e também favorece a proliferação de vírus. 

Os principais sintomas da conjuntivite são olho vermelho e lacrimejante, inchaço nas pálpebras, intolerância à luz e visão embaçada ou borrada.

No caso da conjuntivite causada por bactéria, em geral a secreção é amarelada e purulenta. Já a conjuntivite viral apresenta secreção mais limpa e aquosa. Em 90% dos casos, o médico descobre o tipo de conjuntivite sem dificuldades. Na dúvida, ele colhe material e faz exame para identificar. A conjuntivite bacteriana é tratada com antibiótico. Já a viral não responde à medicação. Nos dois casos, o uso de colírio alivia o incômodo.

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